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Jim Jones - Massacre de Jonestown

29 fevereiro 2016 0 comentários





Jim Jones

James Warren "Jim" Jones (Condado de Randolph, Indiana, 13 de maio de 1931 - Jonestown, 18 de novembro de 1978) foi um líder de seita estadunidense e fundador da igreja Templo dos Povos (Peoples Temple), e mentor do suicídio em massa da comunidade de Jonestown, na Guiana, em 18 de novembro de 1978, com o resultado de 918 mortes, em sua maioria por envenenamento.

Infância e formação

Jim Jones nasceu no interior do estado de Indiana, filho de um veterano da Primeira Guerra Mundial. A alegação de Jones de que teria ascendência indígena cherokee, por parte da mãe, nunca foi comprovada.

A infância de Jim se passou no período da Grande Depressão causada pela crise econômica de 1929, o que obrigou os Jones a se estabelecerem perto de Lynn, em 1934. Após a separação dos pais, a mãe de Jim mudou-se com os filhos para Richmond, também em Indiana, onde ele concluiu seus estudos em 1948. No ano seguinte, Jim casou-se com Marceline Baldwin, uma enfermeira, e em 1951 finalmente mudou-se para Indianápolis, onde viveu uma década.

Desde a infância, Jim Jones mostrou inclinações místicas e na juventude foi um leitor dedicado de obras políticas e sociais. Também demonstrou simpatia pelo marxismo e pelas reivindicações dos afro-americanos contra a segregação e a discriminação racial, sintetizadas então na militância do ator Paul Robeson, e na candidatura progressista de Henry A. Wallace à presidência dos Estados Unidos, em 1948.

Nessa época, Jones desenvolveu suas ideias sobre a ação política e também começou a buscar uma expressão destas dentro da religião. Em 1952, tornou-se estudante em um seminário metodista, do qual foi expulso por defender a integração racial, e trabalhou algum tempo junto aos batistas do Sétimo Dia.

O Templo dos Povos

Em 1954, Jones criou a sua própria igreja em uma área da cidade racialmente integrada. O culto recebeu vários nomes até adquirir a denominação definitiva de Peoples Temple Christian Church Full Gospel (Templo dos Povos: Igreja Cristã do Evangelho Pleno), em 1959.

Através do Templo, Jim Jones adquiriu notoriedade e apoio político e da mídia em Indianápolis, contribuindo para por fim à segregação racial em departamentos públicos, restaurantes e hospitais. Em 1960, o prefeito democrata Charles Boswell o nomeou como diretor local da comissão de direitos humanos. No entanto, Boswell e Jones acabaram entrando em atrito quando o líder do Templo foi agredido em uma reunião do NAACP.

Família Arco-Íris

Jim e Marceline incentivaram a adoção de crianças de raças diferentes pelos membros de sua igreja. Em 1954, começaram eles próprios a sua Rainbow Family (família “arco-íris”) ao adotar Agnes, uma nativa americana de 11 anos. Nos anos seguintes, os Jones adotaram três órfãos de guerra coreanos, um afro-americano (o primeiro a ser adotado por um casal branco no estado de Indiana, em 1961) e um branco. O casal teve apenas um filho biológico, chamado Stephen Gandhi Jones.

Jim Jones também foi atacado por racistas brancos, que fizeram sucessivas ameaças à sua vida e aos integrantes do Templo, embora seja possível que o próprio Jones tenha manipulado algumas dessas reações em favor de sua pregação político-religiosa.

Expansão da seita

Com seu trabalho estabelecido em Indianápolis, Jim Jones começou a buscar novas áreas para a expansão de sua seita.

Em 1959, Jim Jones viajou a Cuba após a derrubada do regime de Batista, mas sua tentativa de trazer afro-cubanos para Indiana resultou em fracasso. Em 1961, após prever um ataque nuclear iminente, Jim Jones transferiu-se com sua família para o Brasil, mais precisamente em Belo Horizonte em uma casa localizada na Rua Marabá nº203, no bairro Santo Antônio, com a ideia de estabelecer um novo local para o Templo. sem sucesso. Nesta época passou a lecionar inglês num importante estabelecimento de ensino dedicado ao ensino deste idioma ─ e até hoje muito prestigioso ─ localizado numa área nobre de Belo Horizonte. Já nessa época, talvez em virtude de seu espírito rebelde, ele se insurgia contra o sistema de franquia (a escola era franqueada) e propunha aos colegas professores fundar uma nova escola usando a mesma metodologia da franquia. Transferiu-se em 1963 para o Rio de Janeiro, onde estudou a situação social das favelas cariocas e a mentalidade religiosa local.

Mas a necessidade de resolver conflitos internos na igreja em Indiana forçou Jones a retornar aos Estados Unidos (1965), passando no caminho de retorno pela então colônia britânica da Guiana.

O Templo em San Francisco

A perspectiva de guerra nuclear – Jones faria uma nova previsão para 15 de julho de 1967 – continuou alimentando os objetivos de expansão de seu culto. Ainda em 1965, Jones começou a transferir a comunidade do Templo dos Povos para Ukiah, na região do vale das sequoias, no estado da Califórnia. Em 1970, já existiam sucursais do Templo em San Francisco e Los Angeles.

O movimento se expandia no país através de caravanas, distribuição de folhetos (especialmente entre viciados em drogas e sem-teto), concentrações em grandes cidades (como Houston, Detroit e Cleveland) e reuniões de testemunho. No entanto, todas as reuniões eram sediadas em San Francisco, que tornou-se a sede da organização em 1972. Em seu auge, em meados dos anos 70, o Templo dos Povos reuniu cerca de 3 mil membros, dos quais 70 a 80% eram afro-americanos pobres. Estatísticas exageradas do próprio movimento subiam seu número para 20 mil pessoas.

As finanças do movimento provinham de doações de seus membros ou de pessoas influentes. Objetos pessoais de Jones e amuletos eram também vendidos e o Templo chegou a ter estação de rádio e sua própria gravadora de discos.

A criação de Jonestown

Após denúncias motivadas pela deserção de oito jovens membros da igreja em 1973, o grupo dirigente do Templo se fechou em torno de Jones e sua liderança pessoal. A partir de então, relatos de ex-membros registram planos e simulações de suicídio coletivo.

Em 1974, o Templo arrendou uma gleba de terra na Guiana, junto à localidade de Port Kaituma, próximo à fronteira com a Venezuela. Ali Jones, com sua família, pretendia erguer o “Projeto Agrícola” do Templo dos Povos, formando a comunidade informalmente denominada de Jonestown. Os primeiros 50 residentes, transferidos da igreja em San Francisco, chegaram em 1977. No ano seguinte, já eram mais de 900 (dos quais 68% eram afro-americanos). Ao mesmo tempo em que o fisco público fechava o cerco contra a isenção de impostos usufruída pelo Templo, Jones se referia de forma hostil ao governo dos Estados Unidos como o Anticristo, em rápida marcha em direção ao fascismo, e ao capitalismo como o regime econômico do Anticristo.

Além disso, pesaram contra Jones acusações de sequestro de crianças de ex-integrantes que tinham abandonado o Templo. O próprio Jones foi acusado de manter sob sua custódia John Victor Stoen, filho biológico de Timothy Stoen, que deixara o Templo em 1977. Stoen apelou ao congressista democrata Leo Ryan, para apelar pela custódia do filho junto ao presidente guianense Forbes Burnham. Em novembro de 1978, o Congresso dos Estados Unidos autorizou uma viagem de Leo Ryan para a Guiana (com a assistência de repórteres da NBC, para investigar as acusações de sequestro movidas contra Jones, bem como informações de que os membros da comunidade em Jonestown viviam miseravelmente.

Outras denúncias incluíam: 1) ameaças físicas e morais e mentais diretamente aos membros da seita, separados de qualquer contato com suas famílias; 2) tortura psicológica, com privação de sono e de alimentos; 3) exigência de entrega de propriedades e 25% da renda de cada membro da seita; 4) interferências de Jones na escolha do casamento e na vida sexual dos casais; 5) isolamento das crianças em relação aos seus pais; 6) campanha constante junto à mídia para dar uma impressão favorável e boa a Jones e ao Templo.

A tragédia

Ryan e sua comitiva foram recebidos calorosamente em Jonestown, em 17 de novembro de 1978, o que gerou um comentário positivo do congressista a respeito das condições de vida na comunidade isolada na floresta.

Porém, no dia seguinte, a deserção de alguns membros da comunidade (que quiseram se reunir ao retorno da comitiva) criou um clima de tensão no local. Jones concordou com a saída, denunciando os desertores como traidores, e à tarde, Ryan foi atingido por um ataque desferido com faca e teve que apressar a retirada de Jonestown. Ao chegar à pista de pouso do Port Kaituma, o avião que deveria levar Leo Ryan e sua comitiva foi alvejado pela guarda que fazia a segurança de Jim Jones. Ryan, três repórteres e uma ex-integrante do culto foram mortos. Foi a única vez em que um congressista dos Estados Unidos foi assassinado no cumprimento do dever.

A última “noite branca”

Assim que chegou a notícia da morte de Ryan, à noite, Jones pôs em prática o suicídio em massa de toda a comunidade de Jonestown, para o qual já havia feito treinamento anteriormente (embora tenha dito que o veneno não era real) em reuniões chamadas de “noites brancas”. Os membros da comunidade foram induzidos a beber um composto líquido (na forma de suco de sabor uva), contendo cianeto de potássio e substâncias sedativas. Os que eram pequenos demais receberam na boca ou através de seringas.

A cifra final de mortos chegou a 918, incluindo mais de 270 crianças e quatro que se suicidaram no escritório da seita em Georgetown. Mais de 400 corpos não identificados foram sepultados em Oakland (Califórnia).

Nem todos os integrantes da comunidade morreram na tragédia. No mínimo cinco membros conseguiram fugir ao cerco da guarda e fugir para a floresta durante o ritual de suicídio coletivo que durou, segundo essas testemunhas, cerca de 5 minutos.

O corpo de Jones foi encontrado junto ao pavilhão maior, com um tiro único na cabeça.

Repercussão

Os eventos em Jonestown tiveram grande repercussão nos Estados Unidos e no restante do mundo.

Larry Layton, autor dos disparos contra Ryan, alegou lavagem cerebral mas acabou sendo condenado e permaneceu preso até 2002.

Vários membros da seita, inclusive a própria viúva de Jones, escreveram testamentos deixando seu patrimônio ao Partido Comunista da União Soviética. Jones enviou instruções para que o ativo de 7,3 milhões de dólares fosse levado à URSS através da embaixada soviética na Guiana. No Congresso, a oposição republicana conseguiu endurecer as relações dos Estados Unidos contra a Guiana, acusando o presidente Burnham de corresponsabilidade na tragédia. No entanto, ele permaneceu no poder até sua morte, em 1985.

Antes da tragédia, o Templo já tentara negociar o êxodo da comunidade para a URSS ou outro país do bloco soviético, mas a iniciativa foi recusada por estes países. No início da década de 80, o local onde existia Jonestown foi reocupado por refugiados laocianos.

Nos Estados Unidos, o restante da seita se dispersou. O Templo em Los Angeles foi fechado por falta de verbas e os demais locais da seita passaram a ter outras utilidades. Vários ex-membros relataram o medo de serem eliminados por agentes de Jones que sobreviveram. Michael Prokes, designado para transferir o dinheiro ao PCUS, cometeu suicídio em um março de 1979. Algumas teorias conspiratórias apontam a participação da CIA, mas sem nenhuma evidência real.

Simpatia da mídia e dos políticos

Ao contrário de outros grupos classificados como novos movimentos religiosos, o Templo dos Povos não sofreu uma crítica incisiva da mídia como algo que pudesse se tornar nocivo à sociedade.

As informações que a mídia veiculava sobre Jonestown sempre foram expostas no sentido de enaltecer o projeto como uma alternativa socialista e auto-suficiente, vetando informações sobre abusos e sequestros, bem como o vício de Jones em drogas. Até a tragédia de Jonestown, Jones contou com a simpatia da mídia liberal e de lideranças políticas de San Francisco. Jones apoiou decisivamente a eleição do prefeito George Moscone em 1975 e tinha relações próximas com Harvey Milk. Também teve contados por Walter Mondale, Rosalynn Carter, Willie Brown e a radical Angela Davis.

Ideias religiosas de Jones

As concepções religiosas de Jim Jones não se enquadram na visão ortodoxa da fé cristã. Jones compreendia o Evangelho como uma ação política radical, sem esperança no além, e sua liderança pessoal como um elemento acima de qualquer crítica dentro de sua igreja.

Apesar de ser chamado “Reverendo”, Jim Jones jamais foi ministro ordenado. Uma de suas prováveis influências religiosas foi o pregador M. J. Divine (1876-1965), que também dirigiu um movimento dirigido à comunidade afro-americana, no Harlem em Nova York. Pregações de Divine eram distribuídas aos membros do Templo, e as ideias dele sobre a adoção podem ter influenciado a Rainbow Family de Jones.

Jones era um adepto da cura pela fé, e via a si mesmo como um profeta, capaz de realizar milagres e com o dom da clarividência. Ao lado das reuniões de milagres para um grande número de pessoas (semelhantes as dos pentecostais desta época), Jones mantinha um constante serviço de assistência social aos mais pobres de sua comunidade. Cerca de metade dos integrantes do Templo em Indianápolis era de afro-americanos.

No decorrer de sua pregação mística, Jones afastou-se ainda mais do cristianismo tradicional e tornou aberto o seu “Socialismo apostólico” (conforme o texto de Atos dos Apóstolos 4:34-35, que Jones relacionou ao lema “de cada um conforme o seu trabalho, a cada um conforme a sua necessidade”, constante na Crítica ao Programa de Gotha, de Karl Marx). Jones afirmou ser a encarnação presente de diversos líderes religiosos ou políticos, como Jesus Cristo, Buda, Gandhi e o próprio M. J. Divine.

No final dos anos 60, Jones já descrevia o cristianismo com uma religião fabulosa, e recusava a validade dos seus dogmas. A Bíblia era rejeitada como um manual escrito por brancos para justificar a sujeição das mulheres e a escravidão negra. O Paraíso não podia ser mais encontrado no além-túmulo e sim na existência terrena, através da luta pela igualdade.

Conspirações

Após o caso, várias teorias conspiratórias surgiram. Os familiares não tiveram acesso aos corpos dos seus entes queridos, que foram imediatamente cremados. Há relatos de várias drogas que seriam usadas no acampamento, sugerindo um grande programa de controle mental. Muitos relacionam esse caso com o projeto ULTRA-MK da CIA. Este projeto realmente existiu, mas até hoje não se pode comprovar a ligação dos fatos.

Na cultura

• Jim Jones inspirou o humorista brasileiro Chico Anysio a criar o personagem Tim Tones, interpretado pelo próprio no seu programa Chico Anysio Show na Rede Globo.
• O grupo Titãs cita Jim Jones na canção "Nome aos Bois", do álbum Jesus não Tem Dentes no País dos Banguelas (1987).
• O grupo estadunidense Concrete Blonde cita "Jonestown" em uma música de mesmo nome do álbum "Mexican Moon" (1993).
• Os Estados Unidos são berço desses tipos de seitas apocalípticas. Como Jim Jones, lá surgiram figuras carismáticas e loucas como David Koresh, John Withcapple, do Heaven's Gate, e o mais famoso de todos, o assassino psicopata Charles Manson.
• Em uma sátira ao líder, surgiu o nome da banda americana de rock psicodélico The Brian Jonestown Massacre, unindo o primeiro nome à Brian Jones, primeiro guitarrista dos Rolling Stones, e Jonestown ao incidente ocorrido em 1978. Jim Jones também é citado e músicas como Ballad Of Jim Jones e Arkansas Revisited, assim como Charles Manson.
• A banda de heavy metal Manowar compôs uma música baseada nos fatos ocorridos na Guiana,o nome da música é Guyana (Cult of the Damned).
• A banda de heavy metal Francesa "Trust" em "Les sectes" compôs uma música a Jim Jones.
• Guyana Tragedy: The Story of Jim Jones e Jonestown: Paradise Lost, telefilmes sobre a vida de Jim Jones (páginas no IMDB).
• A banda estadunidense Deicide, no seu primeiro album, compôs a música "Carnage in the Temple of the Damned", sobre os fatos do dia 18/11/1978.
  • A banda de thrash metal estadunidense Heathen, compôs a música "Hypnotized" que resumidamente fala sobre manipulação em massa, fé cega e traz em sua introdução uma parte de um discurso de Jim Jones.
    • A banda de Thrash Metal estadunidense Lamb of God, compôs a musica "Requiem" do album "Sacrament" que contem uma parte da gravação em que estão administrando cianeto nas crianças.
    • A cantora Lana del Rey lançou em 2016 o clipe da faixa Freak do cd Honeymoon. O clipe de 11 minutos é totalmente baseado na noite branca. O mesmo apresenta um homem que seria o Jim, representado pelo cantor Father John Misty, e algumas moças, incluindo a cantora estadunidense, bebendo o liquido que supostamente representa o veneno. No final do clipe a cantora aparece junto com Father John mostrando o encontro dos dois no paraíso pós morte.
    Fonte: Wikipedia

    JONESTOWN
    Fonte:Planeta Novo
  • Predadores Pré Históricos: Entelodonte

    23 fevereiro 2016 0 comentários





    Predadores Pré Históricos: Entelodonte
    National Geographic

    Entelodontes, às vezes apelidado de Porco do Inferno ou Porco Exterminador. É um animal extinto da subordem dos suínos, vivia nas florestas da América do Norte , Europa Ásia e África. Permaneceu nas épocas oligoceno para o Mioceno onde viveu cerca de 20,9 milhões de anos até sua extinção fóssil.

    Taxonomia

    Entelodonte, por Heinrich Harder

    Reino: Animalia
    Filo: Cordados
    Classe: Mamíferos
    Ordem: Artiodactyla
    Subordem: Suidae
    Superfamília: Entelodontoidea
    Família: Entelodontidae
    Gênero: Entelodonts

    Entelodontidae foi nomeado por Richard Lydekker e atribuído ao Nonruminantia por Gregory (1910).[1] Então atribuído Artiodactyla por Lucas et al.[2] (1998); e Entelodontoidea por Carroll (1988) e Boisserie et al. (2005).

    Morfologia

    Entelodontes são um grupo extinto de onívoros mamíferos , parente distante do moderno suínos e outros sendo um pouco não-ruminantes artiodáctilos, como animais suínos, possuíam corpos volumosos, mas curto, pernas finas e focinho longo. Os maiores foram os norte-americanos Daeodon shoshonensis e a Eurasian Paraentelodon intermedium, media três metros de comprimento e dois metros de altura no dorso, poderia chegar a pesar uma tonelada, e tinha o cérebro do tamanho de uma laranja.[3]

    Um Entelodonte por Charles R. Knight
    Entelodon magnus MHNT

    Massa Corporal

    Um único espécime foi encontrada por M. Mendoza, Janis CM, e Palmqvist P. sua massa corporal foi pesada em torno de 421 kg (930 lb).[4]

    Anatomia e Dentição

    Eles tinham um conjunto completo de dentes, incluindo grandes caninos. Era um animal relativamente simples, mas com poderososos molares muito semelhante ao dos suínos modernos. Como muitos outros artiodáctilos, tinham cascos fendidos , com dois dedos do pé tocando no chão, e os outros dois sendo vestigiais.[5] As características mais visíveis deste animal, no entanto, teria sido o peso, protuberâncias ósseas em ambos os lados de suas cabeças, que são semelhantes a de um javali. Algumas delas podem ser pontos de fixação para os músculos de uma mandíbula poderosa[6] , mas alguns foram maiores no sexo masculino, sugerindo que eles também poderiam ter um papel importante na competição por companheiras[7]

    Estilo de Vida

    Entelodontes viviam em florestas e planícies, onde eles eram os predadores da América do Norte, consumia carniça e animais vivos e completaria sua dieta com plantas e tubérculos. Eles teriam caçado animais de grande porte, como grandes Eporeodon e wilsoni Poebrotherium , matando-os com suas garras e mordidas poderosas. Alguns restos fósseis destes animais foram encontrados com marcas de mordida de entelodontes sobre eles. Como os suínos modernos, eram onívoros, comendo carne e vegetais, mas as suas adaptações revelam uma tendência a viver comendo presas e carniças. Eles provavelmente foram oportunistas, principalmente para atacar animais vivos.

    Cultura Popular

    Entelodontes aparecem no documentário Caminhando com as bestas e no O Mundo Perdido. A criatura também é destaque no jogo de vídeogame Wildlife Park 2, e sua participação é semelhante à que nos filmes anteriores.

    Fonte: Wikipedia

    PREDADORES PRÉ HISTÓRICOS - ENTELODONTE
    Fonte:Incríveis Dinossauros

    As previsões de Leonardo da Vinci | O EFEITO NOSTRADAMUS | HISTORY

    17 fevereiro 2016 0 comentários






    As previsões de Leonardo da Vinci | O EFEITO NOSTRADAMUS | HISTORY
    Fonte:Canal History Brasil

    Os Anjos

    0 comentários





    Anjo

    Anjo (do latim angelus e do grego ángelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, conforme relatos bíblicos, são criaturas espirituais, conservos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10), que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas de ave, um halo e tem uma beleza delicada, emanando forte brilho. Por vezes são representados como uma criança, por sua inocência e virtude. Os relatos bíblicos e a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenômenos milagrosos e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a Deus.

    Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e do presente e o nome de "anjo" é dado amiúde indistintamente a todas as classes de seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são descritos como tendo características e funções bem diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma apresentando contradições e inconsistências de acordo com os vários autores que se ocuparam deste tema.

    Além disso a cultura popular em vários países do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.

    Anjos no cristianismo

    No cristianismo os anjos foram estudados de acordo com diversos sistemas de classificação em coros ou hierarquias angélicas. A mais influente de tais classificações foi estabelecida pelo Pseudo-Dionísio, o Areopagita entre os séculos IV e V, em seu livro De Coelesti Hierarchia.[1]

    A fonte primária ao estudo dos anjos são as citações bíblicas, como quando três anjos apareceram a Abraão em Gênesis 6:1, embora existam apenas sugestões ambíguas para a construção de um sistema como se ele se tivesse desenvolvido em tempos posteriores.[2] Isaías fala de serafins (Isaías 6:2; outro anjo acompanhou Tobias; a Virgem Maria recebeu uma visita angélica na Anunciação do futuro nascimento de Cristo e o próprio Jesus fala deles em vários momentos, como quando sofreu a Tentação no deserto e na cena do Horto das Oliveiras, quando um anjo lhe fortaleceu antes da Paixão.

    São Paulo faz alusão a cinco ordens de anjos em Efésios 1:21. Depois foi Dionísio, o Areopagita, um dos primeiros a propor um sistema organizado do estudo dos anjos e seus escritos tiveram muita influência, mas foi precedido por outros escritores, como São Clemente, Santo Ambrósio e São Jerônimo. Na Idade Média surgiram muitos outros esquemas, alguns baseados no de Dionísio, outros independentes, sugerindo uma hierarquia bastante diferente. Alguns autores acreditavam que apenas os anjos de classes inferiores interferiam nos assuntos humanos.


    As classificações propostas na Idade Média são as seguintes:

    São Clemente, em Constituições Apostólicas, século I:
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Éons, 4. Hostes, 5. Potestades, 6. Autoridades, 7. Principados, 8. Tronos, 9. Arcanjos, 10. Anjos, 11. Dominações.
    Santo Ambrósio, em Apologia do Profeta David, século IV:
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Dominações, 4. Tronos, 5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Anjos, 9. Arcanjos.
    São Jerônimo, século IV:
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4. Dominações, 5. Tronos, 6. Arcanjos, 7. Anjos.
    Pseudo-Dionísio, o Areopagita, em De Coelesti Hierarchia, c. século V:
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
    São Gregório Magno, em Homilia, século VI:
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
    Santo Isidoro de Sevilha, em Etymologiae, século VII:
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4. Principados, 5. Virtudes, 6. Dominações, 7. Tronos, 8. Arcanjos, 9. Anjos
    São João Damasceno, em De Fide Orthodoxa, século VIII:
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Potestades, 6. Autoridades (Virtudes), 7. Governantes (Principados), 8. Arcanjos, 9. Anjos.
    São Tomás de Aquino, em Summa Theologica, (1225-1274):
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
    Dante Alighieri, na Divina Comédia (1308-1321):
    1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Arcanjos, 8. Principados, 9. Anjos.

    As três tríades

    De todas estas ordenações a mais corrente, derivada do Pseudo-Dionísio e de Tomás de Aquino, divide os anjos em nove coros, agrupados em três tríades.

    Primeira tríade

    A primeira tríade é composta pelos anjos mais próximos de Deus, que desempenham suas funções diante do Pai.

    Serafins

    O nome serafim vem do hebreu saraf (שרף), e do grego, séraph, que significam "abrasar, queimar, consumir". Também foram chamados de ardentes ou de serpentes de fogo. É a ordem mais elevada da esfera mais alta. São os anjos mais próximos de Deus e emanam a essência divina em mais alto grau. Assistem ante o Trono de Deus e é seu privilégio estar unido a Deus de maneira mais íntima, e são descritos em Isaías como cantando perpetuamente o louvor de Deus e tendo seis asas. O Pseudo-Dionísio diz que sua natureza ígnea espelha a exuberância de sua atividade perpétua e infatigável, e sua capacidade de inflamar os anjos inferiores no cumprimento dos desígnios divinos, purificando-os com seu fogo e iluminando suas inteligências, destruindo toda sombra.[3] Pico della Mirandola fala deles em sua Oração sobre a Dignidade do Homem (1487) como incandescentes do fogo da caridade, e modelos da mais alta aspiração humana [4]

    Querubins

    Do hebreu כרוב - keruv, ou do plural כרובים - keruvim, os querubins são seres misteriosos, descritos tanto no Cristianismo como em tradições mais antigas às vezes mostrando formas híbridas de homem e animal. Os povos da Mesopotâmia tinham o nome karabu e suas variantes para denominar seres fantásticos com forma de touro alado de face humana, e a palavra significa em algumas daquelas línguas "poderoso", noutras "abençoado".

    No Gênesis aparece um querubim como guardião do Jardim do Éden, expulsando Adão e Eva após o pecado original (Gênesis 3:23-24). Ezequiel os descreve como guardiães do trono de Deus e diz que o ruflar de suas asas enchia todo o templo da divindade e se parecia com som de vozes humanas; a cada um estava ligada uma roda, e se moviam em todas as direções sem se voltar, pois possuíam quatro faces: leão, (O leão sempre foi reconhecido como forte, feroz, majestoso, ele é o rei dos animais e essa face simboliza então sua força). touro, (o touro é reconhecido como um animal que trabalha pacientemente para seu dono. Ele é forte, podendo carregar um urso, e conhece o seu dono). águia, (como um anjo, este pássaro voa acima das tempestades, enquanto abaixo delas existem tristezas, perigos, e angústias. Um pássaro ligeiro e poderoso, elegante, incansável) e homem, Esta face fala da mente, razão, afeições,e todas as coisas que envolvem a natureza humana, isso, para alguns estudiosos, significa que eles assim como os homens possuem o livre arbítrio. E eram inteiramente cobertos de olhos, significando a sua onisciência (Ezequiel 10). Mas as imagens querubins que Moisés colocou sobre a Arca da Aliança tinham forma humana, embora com asas (Êxodo 25:10-21; Êxodo 37:7-9).

    Os Querubins, para alguns teólogos, ocupam o topo da hierarquia, pois alguns não consideram os serafins como anjos , uma vez que a palavra hebraica para anjo é "malak" (mensageiro) e da mesma forma no grego, anjo é "angelus" (mensageiro) e estas figuras aladas que aparecem, na Bíblia, apenas em Isaías capítulo 6, onde exaltam a Deus mas não comunicam mensagens ao profeta.

    São Jerônimo e Santo Agostinho interpretam seu nome como "plenitude de sabedoria e ciência". São representados muitas vezes como crianças pequenas dotadas de asas, chamados putti (meninos) em italiano. Têm o poder de conhecer e contemplar a Deus, e serem receptivos ao mais alto dom da luz e da verdade, à beleza e à sabedoria divinas em sua primeira manifestação. Estão cheio do amor divino e o derramam sobre os níveis abaixo deles.[5]

    Satanás é descrito como o querubim ungido, sendo chamado antes pelo nome de Lúcifer ou Belial.

    Tronos ou Ofanins

    Os Tronos têm seu nome derivado do grego thronos, que significa "anciãos". São chamados também de "erelins" ou "ofanins", ou algumas vezes de Sedes Dei (Trono de Deus), e são identificados com os 24 anciãos que perpetuamente se prostram diante de Deus e a Seus pés lançam suas coroas (Apocalipse 11:16-17. São os símbolos da autoridade divina e da humildade, e da perfeita pureza, livre de toda contaminação.[5]

    Segunda tríade

    A segunda tríade é composta pelos príncipes da corte celestial.

    Dominações

    As Dominações ou Domínios (do latim dominationes) têm a função de regular as atividades dos anjos inferiores, distribuem aos outros anjos as funções e seus mistérios, e presidem os destinos das nações. Crê-se que as Dominações possuam uma forma humana alada de beleza inefável, e são descritos portando orbes de luz e cetros indicativos de seu poder de governo. Sua liderança também é afirmada na tradução do termo grego kyriotes [küriotés], que significa "senhor", aplicado a esta classe de seres. São anjos que auxiliam nas emergências ou conflitos que devem ser resolvidos logo. Também atuam como elementos de integração entre os mundos materiais e espirituais, embora raramente entrem em contato com as pessoas.

    Virtudes

    As Virtudes são os responsáveis pela manutenção do curso dos astros para que a ordem do universo seja preservada. Seu nome está associado ao grego dunamis, significando "poder" ou "força", e traduzido como "virtudes" em Efésios 1:21, e seus atributos são a pureza e a fortaleza. Pseudo-Dionísio diz que eles possuem uma virilidade e poder inabaláveis, buscando sempre espelhar-se na fonte de todas as virtudes e as transmitindo aos seus inferiores.[5]

    Orientam as pessoas sobre sua missão. São encarregados de eliminar os obstáculos que se opõe ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que assediam as nações para desviá-las de seu fim, e mantendo assim as criaturas e a ordem da Divina providência. Eles são particularmente importantes porque têm a capacidade de transmitir grande quantidade de energia divina. Imersas na força de Deus, as Virtudes derramam bênçãos do alto, frequentemente na forma de milagres. São sempre associados com os heróis e aqueles que lutam em nome de Deus e da verdade. São chamados quando se necessita de coragem.

    Potestades

    As Potestades ou Potências são também chamadas de "condutores da ordem sagrada". Executam as grandes ações que tocam no governo universal. Eles são os portadores da consciência de toda a humanidade, os encarregados da sua história e de sua memória coletiva, estando relacionados com o pensamento superior - ideais, ética, religião e filosofia, além da política em seu sentido abstrato.

    Também são descritos como anjos guerreiros completamente fiéis a Deus. Seus atributos de organizadores e agentes do intelecto iluminado são enfatizados pelo Pseudo-Dionísio, e acrescenta que sua autoridade é baseada no espelhamento da ordem divina e não na tirania. Eles têm a capacidade de absorver e armazenar e transmitir o poder do plano divino, donde seus nomes.[5]

    Os anjos do nascimento e da morte pertencem a essa categoria. São também os guardiões dos animais.

    Terceira tríade

    A terceira tríade é composta pelos anjos ministrantes, que são encarregados dos caminhos das nações e dos homens e estão mais intimamente ligados ao mundo material.

    Principados

    Os Principados, do latim principatus, são os anjos encarregados de receber as ordens das Dominações e Potestades e transmití-las aos reinos inferiores, e sua posição é representada simbolicamente pela coroa e cetro que usam. Guardam as cidades e os países. Protegem também a fauna e a flora. Como seu nome indica, estão revestidos de uma autoridade especial: são os que presidem os reinos, as províncias, e as dioceses, e velam pelo cultivo de sementes boas no campo das ideologias, da arte e da ciência.

    Arcanjo

    O nome de arcanjo vem do grego αρχάγγελος, arkangélos, que significa "anjo principal" ou "chefe", pela combinação de archō, o primeiro ou principal governante, e άγγελος, aggělǒs, que quer dizer "mensageiro". Este título é mencionado no Novo Testamento por duas vezes e a esta ordem pertencem os únicos anjos cujos nomes são conhecidos através da Bíblia: Miguel, Rafael e Gabriel. Miguel é especificamente citado como "O" arcanjo,[6] ao passo que, embora se presuma pela tradição que Gabriel também seja um arcanjo, não há referências sólidas a respeito. Rafael descreve a si mesmo como "um dos sete que estão diante do Senhor" em Tobias 12:15, uma classe de seres mencionada também Apocalipse 1:5.

    Considerado canônico somente pela Igreja Ortodoxa da Etiópia, o "Livro de Enoque" fala de mais quatro arcanjos, Uriel, Ituriel, Amitiel e Samuel, responsáveis pela vigilância universal durante o período dos nefilim, os "anjos caídos". Contudo em outras fontes apócrifas estes são por vezes chamados de querubins. A igreja Ortodoxa faz de Uriel um arcanjo e o festeja com Rafael, Gabriel e Miguel na festa de "Miguel e os outros Poderes Incorpóreos", em 21 de novembro.

    Seu caráter de mensageiros, ou intermediários, é assinalada pelo seu papel de elo entre os Principados e os Anjos, interpretando e iluminando as ordens superiores para seus subordinados, além de inspirar misticamente as mentes e corações humanos para execução de atos de acordo com a vontade divina[7] . Atuam assim como arautos dos desígnios divinos, tanto para os Anjos como para os homens, como foi no caso de Gabriel na Anunciação a Maria. A cultura popular faz deles protetores dos bons relacionamentos, da sabedoria e dos estudos, e guerreiros contra as ações do Diabo.

    Anjos

    Os anjos são os seres angélicos mais próximos do reino humano, o último degrau da hierarquia angélica acima descrita e pertencentes à sua terceira tríade. A tradição hebraica, de onde nasceu a Bíblia, está cheia de alusões a seres celestiais identificados como anjos, e que ocasionalmente aparecem aos seres humanos trazendo ordens divinas. São citados em vários textos místicos judeus, especialmente nos ligados à tradição Merkabah. Na Bíblia são chamados de מלאך אלהים (mensageiros de Deus), מלאך יהוה (mensageiros do Senhor), בני אלוהים (filhos de Deus) e הקדושים (santos).[8] São dotados de vários poderes supernaturais, como o de se tornarem visíveis e invisíveis à vontade, voar, operar milagres diversos e consumir sacrifícios com seu toque de fogo. Feitos de luz e fogo (Jó 15:15; Salmos 104:4), sua aparição é imediatamente reconhecida como de origem divina também por sua extraordinária beleza.

    Anjos especiais

    Anjo da guarda

    Dentre os anjos da tradição cristã está o tipo do anjo da guarda, chamado "fravashi" pelos seguidores de Zoroastro, e ao anjo da guarda, como o nome diz, é confiada individualmente cada pessoa ao nascer, protegendo-a do mal até onde a ordem divina o permita, fortalecendo corpo e alma e inspirando-a à prática das boas ações.


    O Anjo do Senhor


    Na Bíblia, sobretudo no Antigo Testamento há várias menções à aparição do Anjo do Senhor. A expressão "Anjo do Senhor" causa curiosidade por tratar-se não apenas de mais um anjo e sim de um anjo específico, considerando a antecedência do artigo definido o.

    De acordo com algumas posições teológicas, o Anjo do Senhor que fez vários contatos com personagens bíblicos, entre os quais Abraão, Hagar, Gideão, sendo aparições do próprio Deus e constituindo, portanto, uma espécie de teofania ou até mesmo uma cristofania.[9]

    Também é conhecido como o "Anjo da Presença", embora este termo tenha em certas filosofias um significado bem específico. O Anjo da Presença, segundo o pensamento gnóstico e cristão esotérico, não é um ser com vida própria, mas sim uma forma-pensamento que representa Cristo durante o sacramento da Eucaristia e é um veículo da Sua consciência e das Suas bênçãos.[10] [11]

    Lúcifer

    Segundo diversas tradições, Lúcifer seria um Querubim que se rebelou contra o Arcanjo Miguel, e contra o próprio Deus, sendo posto por Miguel para fora do Céu. Com Lúcifer foram todos seus seguidores.

    Outros teólogos e alguns grupos cristãos como as Testemunhas de Jeová, afirmam que "a única referência a Lúcifer na Bíblia aplicava-se a Nabucodonosor, rei de Babilônia. E embora a arrogância dos governantes babilônicos realmente refletisse a atitude de Satanás que também anseia ter poder e deseja colocar-se acima de Deus, a Bíblia não atribui claramente o nome Lúcifer a Satanás".[12]

    Os anjos em outras tradições

    Judaísmo

    Anjo (em hebraico: מַלְאָךְ‎, malach, "mensageiro") é um ente no mor das vezes espiritual que serve de elo transmissor entre o homem e o Criador. Sua existência é denotada em vários trechos da Bíblia hebraica e em diversos textos da literatura rabínica e do folclore judaico. Alguns anjos são citados por nome, até mencionados em excertos da liturgia religiosa, e também servem de protetores da humanidades e das pessoas individualmente. São entes inteligentes mas vinculados e dependentes do poder Divino, que podem assumir diversos tipos de tarefas, que, aos olhos humanos, podem ser boas ou más.

    Budismo e hinduísmo

    O Budismo e o Hinduísmo descrevem os anjos, ou devas, como os chamam, de maneira semelhante às outras religiões ocidentais. Seu nome deriva da raiz sânscrita div, que significa "brilhar", e seu nome significa, então, os "seres brilhantes" ou "auto-luminosos". Dizem que alguns deles comem e bebem, e podem construir formas ilusórias para poderem se manifestar em planos de existência diferentes dos seus próprios. O Budismo estabelece uma categorização bastante completa para os seus devas, em grande parte herdada da tradição hinduísta.

    Islamismo

    A angelologia islâmica é largamente devedora às tradições do zoroastrianismo, do judaísmo e do cristianismo primitivo, e divide os anjos em dois partidos principais, os bons, fiéis a Deus, e os maus, cujo chefe é Iblis ou Ash-Shaytan, privados da graça divina por terem se recusado a prestar homenagens a Adão..[13]

    Por outro lado, existe também no Islamismo uma categorização hierárquica. Em primeiro lugar estão os quatro Tronos de Deus, com formas de leão, touro, águia e homem. Em seqüência, vêm o querubim, e logo os quatro arcanjos: Jibril ou Jabra'il, o revelador, intermediário entre Deus e os profetas e constante auxiliador de Maomé; Mikal ou Mika'il, o provedor, citado apenas uma vez no Corão (2:98) e quem, segundo a tradição, ficou tão horrorizado com a visão do inferno quando este foi criado que jamais pôde falar de novo; Izrail, o anjo da morte, uma criatura espantosa de dimensões cósmicas, quatro mil asas e um corpo formado de tantos olhos e línguas quantas são as pessoas da Terra, que se posta com um pé no sétimo céu e outro no limite entre o paraíso e o inferno; e Israfil, o anjo do julgamento, aquele que tocará a trombeta no Juízo Final; tem um corpo cheio de pelos e feitos de inumeráveis línguas e bocas, quatro asas e uma estatura que vai desde o trono de Deus até o sétimo céu.[14] Por fim, os demais anjos. Como uma classe à parte estão os gênios, ou djins, que possuem muitas características humanas, como a capacidade de se alimentar, propagar a espécie, e morrer, e cujo caráter é ambíguo.[15]

    Espiritismo

    O Espiritismo faz uma descrição em muito semelhante à judaico-cristã, considerando-os seres perfeitos que atuam como mensageiros dos planos superiores, sem, no entanto, tentar atribuir forma ou aparência a tais seres: seria apenas uma visão de suas formas morais. A diferença da visão espírita se faz apenas pelo raciocínio de que Deus, sendo soberanamente justo e bom (atributos que seguem-lhe a perfeição, ou seja, Deus não precisa evoluir, já é e sempre foi perfeito e imutável), não os teria criado perfeitos, pois isso seria creditar a Deus a capacidade de ser injusto, face à necessidade que os homens enfrentam de experimentação sucessiva para aperfeiçoarem-se. O Espiritismo apresenta a visão de que tais seres angélicos, independente de suas hierarquias celestiais, estão nesse ponto evolutivo por mérito próprio, são espíritos santificados e livres da interferência da matéria pelas próprias escolhas que fizeram no sentido evolutivo e de renúncia de si mesmos ao longo do tempo, sendo facultado também aos homens atuais - ainda muito materializados - atingirem, através de seus esforços morais e intelectuais nas múltiplas reencarnações, tais pontos de perfeição[16] .

    Segundo Allan Kardec, os anjos seriam os espíritos elevados de benignidade superior que são protetores dos necessitados e mensageiros do amor.[17] Seriam, portanto, aqueles que trazem mensagens do mundo incorpóreo. Por este motivo seriam chamados de anjos, palavra que significa mensageiros, os quais aparecem inúmeras vezes nos textos sagrados de religiões judaico-cristãs, indicando a comunicabilidade entre vivos e mortos. Ainda segundo o Espiritismo, os anjos, em sua concepção mais comumente conhecida e aceita - criaturas perfeitas, a serviço direto de Deus - seriam os espíritos que já alcançaram a perfeição passível de ser alcançada pelas criaturas. Estes, ao fazê-lo, passariam a dedicar a sua existência a fazer cumprir a vontade de Deus na Criação, por serem capazes de compreendê-la completamente.

    Entretanto, a alma, qual criança, é inexperiente nas primeiras fases da existência, e daí o ser falível. Não lhe dá Deus essa experiência, mas dá-lhe meios de adquiri-la. Assim, um passo em falso na senda do mal é um atraso para a alma, que, sofrendo-lhe as conseqüências, aprende à sua custa o que importa evitar. Deste modo, pouco a pouco, se desenvolve, aperfeiçoa e adianta na hierarquia espiritual até ao estado de puro Espírito ou anjo. Os anjos são, pois, as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta, fruindo em sua plenitude a prometida felicidade. Antes, porém, de atingir o grau supremo, gozam de felicidade relativa ao seu adiantamento, felicidade que consiste, não na ociosidade, mas nas funções que a Deus apraz confiar-lhes, e por cujo desempenho se sentem ditosas, tendo ainda nele um meio de progresso.[18]

    De toda a eternidade tem havido, pois, puros espíritos ou anjos; mas, como a sua existência humana se passou num infinito passado, eis que os supomos como se tivessem sido sempre anjos de todos os tempos. Realiza-se assim a grande lei de unidade da Criação; Deus nunca esteve inativo e sempre teve puros Espíritos, experimentados e esclarecidos, para transmissão de suas ordens e direção do Universo, desde o governo dos mundos até os mais ínfimos detalhes. Tampouco teve Deus necessidade de criar seres privilegiados, isentos de obrigações; todos, antigos e novos, adquiriram suas posições na luta e por mérito próprio; todos, enfim, são filhos de suas obras.

    Teosofia

    A Teosofia admite a existência dos seres angélicos, e várias classes dentre eles, embora existam relativamente poucos estudos neste campo que as sistematizem profundamente, dos quais os de Charles Leadbeater e sobretudo Geoffrey Hodson são as fontes mais ricas e interessantes.

    Charles Leadbeater diz que, sendo um dos muitos reinos da criação divina, o reino angélico também está, como os outros, sujeito à evolução, e que existem grandes diferenças em poder, sabedoria, amor e inteligência entre seus integrantes. Pelo mesmo motivo, o de constituírem um reino independente, com interesses e metas próprias, diz que os anjos não existem mormente em função dos homens e seus problemas, como reza a cultura popular, apesar de assistí-los de uma variedade imensa de formas, como por exemplo na ministração dos sacramentos das igrejas, na cura espiritual e corporal dos seres humanos, e na sua inspiração, encorajamento, proteção e instrução.[19] [20] Mesmo que o reino angélico como um todo esteja envolvido em muitas tarefas que não dizem respeito ao homem, Leadbeater afirma em A Ciência dos Sacramentos que existe uma classe deles especialmente associada aos seres humanos, a dos anjos da guarda, na verdade uma espécie de silfos, à qual se confia uma pessoa por ocasião de seu batismo, e que por seu serviço conquistam a individualização, tornando-se serafins.[21]

    Os anjos são descritos por Hodson como tendo uma atitude em relação a Deus completamente diversa da humana, não concebendo uma existência personalizada individual, mas sim uma consciência única central e ao mesmo tempo difusa e onipresente, de onde suas próprias consciências derivam e à qual estão inextrincavelmente ligadas. Sentem-se unidos a esta consciência e para eles não é possível, exatamente por esta unidade, experimentarem egoísmo, separatividade, desejo, possessividade, ódio, medo, revolta ou amargura. Apesar de serem essencialmente seres amorosos, seu amor é impessoal, sendo extremamente raras associações estreitas com quaisquer indivíduos. Em seus estudos Hodson os divide em quatro tipos principais, associados aos quatro elementos da filosofia antiga: terra, água, fogo e ar.

    Hodson faz também uma associação dos anjos com a Árvore Sefirotal, derivada da tradição Cabalística, definindo dez ordens. Afirma que um dos aspectos do Logos é de natureza angélica e acrescenta que ao reino angélico pertencem os chamados espíritos da natureza. Muitos destas classes estão envolvidos em processos naturais básicos como a formação celular e cristalização mineral, sendo por isso de dimensões microscópicas, constituindo os primeiros degraus da sua longa evolução em direção aos anjos planetários e formas ainda mais grandiosas como os grandes arcanjos solares, de estatura verdadeiramente colossal, a ponto de poderem ser percebidos de pontos próximos à extremidade externa do sistema solar. Outros tipos são os silfos, as salamandras, as fadas, dríades, ondinas e os variados espíritos da natureza conhecidos desde a antigüidade em várias culturas. Suas descrições dão uma vívida ideia da importância destes seres na manutenção da ordem cósmica e na manifestação do universo desde sua origem insondável até as formas físicas, passando por todos os degraus intermédios. Em seu livro O Reino dos Deuses oferece uma série de ilustrações do aspecto dos vários tipos de anjos, diferindo radicalmente das tradicionais representações angélicas da cultura ocidental, e diz que apesar disso ambos, anjo e homem, derivam suas formas de um mesmo arquétipo.[22] [23] [24]

    Na Literatura

    Pouco espaço foi ocupado pelo anjo na modernidade, sobrevivendo na literatura por meio do culto dos jovens. No entanto, perdeu seu significado original e assumiu outro: um ser romântico que muitas vezes foi "amaldiçoado" ao se apaixonar por uma humana, as histórias mais recentes são a dos livros "Fallen" (com direitos comprados pela Disney) que é o primeiro volume da saga composta por Tormenta, Paixão e Rapture. Também é famosa a saga "Hush Hush", composta por Sussurro, Crescendo e Silêncio. Já "Halo" trata de um amor que ultrapassa as barreiras do céu e do inferno". A saga "Os Instrumentos Mortais", também tem a temática sobre serafins, e seus descendentes na terra, os Caçadores de Sombras, que protegem os humanos de demônios.

    Fonte: Wikipedia

    Os Anjos (Dublado) - Documentário Discovery Channel
    Fonte: Visão do Mundo - Documentários

    Caçadores de Monstros

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    Conheça as pessoas que saem à procura de monstros ao redor do mundo - reais e imaginários. Este programa foi filmado nos locais onde as "possíveis" aparições ocorreram, e apresenta fotos de arquivo e entrevistas com testemunhas oculares.O programa mostra como alguns Criptídeos lendários passaram a ser reconhecidos pela Zoologia quando evidências de sua existência foram encontradas, como é o caso do Tigre (ou Lobo) da Tasmânia. Os telespectadores vão conhecer os Criptozoológos e tentar entender o que os motiva.


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    Ataque Animal - Leão

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    Leão

    O leão (do latim leone)(Panthera leo) é um dos quatro grandes felinos no gênero Panthera, membro da família Felidae. Com alguns machos excedendo 250 kg em peso, ele é o segundo maior felino vivo depois do tigre. Leões selvagens existem atualmente na África Subsaariana e na Ásia com uma população remanescente em perigo crítico, na Floresta de Gir na Índia, tendo desaparecido da África do Norte e do Sudoeste Asiático em tempos históricos. Até o Pleistoceno tardio, há cerca de 10 000 anos, o leão era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos. Eles eram encontrados na maior parte da África, muito da Eurásia, da Europa Ocidental à índia, e na América do Yukon ao Peru.

    Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver mais de vinte anos. Na natureza, machos raras vezes vivem mais do que dez anos, visto que ferimentos sofridos em combate contínuo com machos rivais reduzem sua longevidade. Originalmente era encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros e machos com uma longa juba. Há ainda uma variedade genética de leões brancos, que apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati, localizada no Parque Nacional Kruger, na África do Sul.

    Os leões estão muito concentrados atualmente nas savanas reservadas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopes, zebras, javalis; um grupo abate um búfalo-africano entretanto, se o bando estiver faminto pode abater um elefante jovem, desde que esteja só. Também é frequente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.

    O leão é apelidado de o "rei dos animais" por se encontrar - em condições naturais e normais - no topo da cadeia alimentar dos animais que habitam em terra seca. São felinos muito sociáveis: um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.

    Leão, leoa e aparência.

    Possuem uma pelagem amarela, a juba varia de acordo com os hormônios, quanto mais escura a juba mais hormônios o macho tem sendo provavelmente o macho dominante. A cauda, com um tufo na ponta, além de servir para espantar moscas serve também para determinar seu humor, quando ela está para baixo significa que o leão está calmo, já quando ela está movimentando-se rapidamente para os lados, o leão ja está bravo e prestes a atacar.

    O leão macho é facilmente reconhecido pela sua juba. No entanto, existe em Angola uma subespécie quase extinta, em que nenhum dos indivíduos possui juba. Seu peso varia entre as subespécies, num intervalo de 150 kg a 250 kg, raramente ultrapassando esse peso na natureza. As fêmeas são menores, pesando entre 120 kg e 185 kg. São dos maiores felinos vivos, menores apenas do que os tigres-siberianos e tigres-de-bengala: os machos medem entre 230 e 370 cm, e as fêmeas, entre 210 e 230 cm. Enquanto o tigre é considerado o mais pesado felino vivo, o leão é o mais alto na cernelha com machos medindo até 1,20 m e fêmeas medindo até 1,10 m. O comprimento do corpo é similar ao de um tigre medindo aproximadamente 3,30 m. Os machos mais pesados alcançam até 300 kg, o mesmo que um tigre siberiano, enquanto que as fêmeas não ultrapassam os 190 kg. Podem correr numa velocidade aproximada de quase 80 km/h, mas somente em pequenas distâncias.

    Quando filhotes, machos e fêmeas têm a mesma aparência; no decorrer do crescimento, os machos adquirem as jubas. Chegando à maturidade sexual, os machos novos optam por viver sozinhos ou disputar a liderança do grupo.

    Distribuição geográfica

    O território do leão em épocas históricas compreendia toda a África, Oriente Médio, Irão, Índia e Europa (de Portugal à Bulgária e do sul de França à Grécia).

    Hoje ainda se podem encontrar leões na África sub-saariana, mas populações significativas só existem em parques nacionais na Tanzânia e África do Sul. A subespécie asiática consiste hoje apenas de cerca de 300 leões que vivem num território de 1412 km² na floresta de Gir, noroeste da Índia, um santuário no estado de Gujarat.

    Os leões foram extintos na Grécia por volta do ano 100 d.C. e no Cáucaso, seu último local na Europa, por volta do século X, mas sobreviveram em considerável número até o começo do século XX no Oriente Médio e no Norte da África. Os leões que viviam no Norte da África, chamados de leões bárbaros, tendiam a ser maiores que os leões sub-saarianos, tendo os machos jubas mais exuberantes. Talvez viessem a ser uma subespécie de leão, o que não foi confirmado.

    Hábitos

    Esses grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais numerosos (contra eventuais ataques de hienas, búfalos, elefantes e outros leões machos).

    São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam tácticas de emboscada e de ação em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e quando o são, aproveitam toda a carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo.

    Apesar do fato das fêmeas efetuarem a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes. Dois fatores os impedem de caçar tantas vezes quanto as fêmeas: o principal é o seu tamanho, que os tornam muito fortes, porém menos ágeis e maiores gastadores de energia.

    As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território, mas tanto machos como fêmeas passam de 16 a 20 horas diárias em repouso, num regime de economia de energias, uma vez que seu índice de sucesso em caças é de apenas 30%.

    As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam bandos de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para nutrir a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise proteger os filhotes contra os machos.

    Ataques contra humanos

    Enquanto um leão faminto provavelmente irá atacar um humano que esteja próximo, normalmente os leões preferem ficar longe do homem. O mais famoso caso de leões devoradores de homens foi o ocorrido em Tsavo, no Quênia, em dezembro de 1898. Dois machos Manelless de cerca de 3 metros de comprimento foram responsáveis por mais de 140 mortes em menos de um mês. Os leões entravam dentro das cabanas dos moradores, que eram mortos e arrastados até a caverna onde os leões viviam, tranformando a vida em um perfeito estado de horror. Segundo o Coronel John Patterson, o fato mais atormentador era que os leões eram extremamente inteligentes. Suas formas de atacar e de se esquivar das armadilhas eram coordenadas e perfeitamente estratégicas e eficazes, incomuns à qualquer animal. Os moradores da região alegavam que os leões eram na verdade espíritos de dois chefes indígenas que eram contra a construção da ferrovia, e por isso atacavam a região da ferrovia na forma de leões. As mortes só cessaram quando Patterson conseguiu matar os leões. O primeiro, na noite de 9 de dezembro de 1889, e o segundo na manhã de 29 de dezembro, quase tendo sido devorado na segunda caçada. O fato foi retratado no livro The Man-Eaters of Tsavo, da autoria de John Patterson e no filme A Sombra e a Escuridão, de Stephen Hopkins. Houve outros casos de ataques a humanos, como os Leões de Merfuwe. Em ambos os casos, os caçadores que encararam os leões escreveram livros detalhando a "trajetória" dos leões como devoradores de homens. No folclore africano, leões devoradores de homens são considerados demônios.

    Há também ataques ocorridos fora do meio ambiente natural do animal, como a Tragédia do Circo Vostok, no Brasil, no qual leões famintos atacaram e mataram uma criança.

    Status de conservação

    Desde a antiguidade o leão vem sofrendo extinções territoriais: Europa Ocidental (ano 1), Europa Oriental (ano 100), Cáucaso (século X), Palestina (século XII), Líbia (1700), Egito (década de 1790), Paquistão (1810), Turquia (1870), Tunísia e Síria (1891), Argélia (1893), Iraque (1918), Marrocos (1922), Irã (1942), dentre outras. Ainda no final do século XIX estava quase extinto da Índia.

    Uma série de fatores se acumulam para ameaçar a continuidade da existência dos leões: seu número populacional reduzido, a constante redução de seus territórios e a caça indiscriminada são os principais. No continente africano, o mais grave fator a contribuir à sua extinção tem sido o abate retaliativo dos seres humanos: uma ampla cultura de gado favorece ataques ocasionais dos leões aos animais dos fazendeiros, que os perseguem e matam quando isso acontece. A caça, tanto ilegal como legal (pois é permitida em vários países do continente africano) também tem sido fator muito grave: por viver em grandes bandos e em áreas abertas, é mais fácil de ser caçado do que tigres e leopardos, pois sendo estes de mais difícil localização, torna-se o leão o maior alvo da caça indiscriminada.

    Fonte: Wikipedia

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    Segredos do FBI

    16 fevereiro 2016 0 comentários

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    FBI

    O Federal Bureau of Investigation – FBI (pt:Agência Federal de Investigação) é uma unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como uma polícia de investigação quanto serviço de inteligência interno (contra inteligência). O FBI tem jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais.[2] Seu lema é "Fidelity, Bravery, Integrity" (em português: "Fidelidade, Bravura, Integridade"), correspondente às iniciais "FBI". Seu quartel-general no J. Edgar Hoover Building está localizado em Washington, D.C.. Cinquenta e seis escritórios locais estão localizados nas principais cidades de todo os Estados Unidos, bem como em mais de 400 agências residentes em cidades menores por todo o país, e mais de 50 escritórios internacionais estão localizadas em embaixadas americanas ao redor do mundo.

    Visão geral
    Nome completo: Federal Bureau of Investigation
    Sigla: FBI
    Fundação: 1908
    Tipo: Agência governamental - Polícia federal
    Subordinação: Governo Federal dos Estados Unidos
    Direção superior: Departamento de Justiça dos Estados Unidos
    Chefe: Diretor
    Estrutura operacional
    Sede: J. Edgar Hoover Building - Washington DC - Estados Unidos
    Diretor: Robert S. Mueller III
    Vice-diretor: Timothy P. Murphy
    Nº de empregados: 35.507[1] (4 de janeiro de 2011)
    Website:http://www.fbi.gov

    Missão e prioridades

    J. Edgar Hoover Building, quartel-general do FBI

    No ano fiscal de 2002, o orçamento total do FBI foi de aproximadamente 8,9 bilhões de dólares dos Estados Unidos, incluindo 455 milhões destinados a aumentos nos programas de contraterrorismo, contrainteligência, cibercrime, tecnologia da informação, segurança, medicina legal, treinamento e programas criminais. De acordo com a sua justificação orçamentária no Congresso, pelos últimos anos o FBI vem assumindo uma crescente responsabilidade pela obtenção de inteligência estrangeira, respondendo a um pedido de maio de 2001 feito pelo Diretor de Inteligência Nacional.[3] O FBI foi criado em 1908 como Escritório de Investigação (Bureau of Investigation, BOI). Seu nome foi alterado para Federal Bureau of Investigation em 1935.

    A principal meta do FBI é "controlar os Estados Unidos, manter e aplicar as leis criminais dos Estados Unidos, e dar liderança e serviços de justiça criminal aos parceiros e agências municipais, estaduais, federais e internacionais, em toda e qualquer ocasião."[2]

    Atualmente, as principais prioridades investigativas do FBI são:[4]

    1 - Proteger os Estados Unidos de um ataque terrorista (ver contraterrorismo);
    2 - Proteger os Estados Unidos de espionagem e operações de inteligência estrangeira (ver contrainteligência);
    3 - Proteger os Estados Unidos de ataques baseados na Internet e de crimes envolvendo alta tecnologia (ver ciberguerra);
    4 - Combater a corrupção pública em todos os escalões;
    5 - Proteger os direitos civis;
    6 - Combater empresas e organizações criminosas nacionais e transnacionais (ver crime organizado);
    7 - Combater os principais crimes do colarinho branco;
    8 - Combater crimes violentos de relevo;
    9 - Atualizar a tecnologia, para uma performance bem-sucedida da missão do FBI.
    10 - Combater assassinos em série que aterrorizam os Estados Unidos visto que eles combateram Gary Ridgway e Ted Bundy, os assassinos em série mais prolíferos do país.

    O FBI declara, em seu sítio na internet, que sua maior prioridade no combate ao crime é a modalidade criminal denominada "corrupção pública", justificando-se assim:

    A corrupção no setor público representa uma ameaça fundamental à nossa segurança nacional e ao nosso modo de vida. A corrupção tem impacto em tudo, desde o quanto nossas fronteiras e nossos bairros estão seguros e protegidos, o quanto as sentenças proferidas em tribunais são justas, o quanto são de qualidade as nossas estradas, nossas escolas e os demais serviços governamentais. E isso tem um preço significativo em nosso bolso, desperdiçando-se bilhões de dólares, em impostos, a cada ano. O FBI está particularmente bem aparelhado para combater a corrupção pública, com competência e capacidade para executar complexas operações encobertas e de vigilância.[5].


    Em agosto de 2007, as principais categorias de acusações criminais resultantes de investigações do FBI eram:[6]
    1 - Assalto a banco e crimes relacionados (107 acusações)
    2 - Drogas (104 acusações)
    3 - Tentativa e conspiração (81 acusações)
    4 - Material envolvendo a exploração sexual de menores (53 acusações)
    5 - Fraude postal - fraudes envolvendo o correio (51 acusações)
    6 - Fraude bancária (31 acusações)
    7 - Proibição do jogo ilegal (22 acusações)
    8 - Fraude eletrônica - via rádio ou televisão (20 acusações)
    9 - Hobbs Act - combate a assaltos e extorsões (17 acusações)
    10 - Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act, também conhecido como RICO - combate à atividades ligadas ao crime organizado (17 acusações)

    Autoridade legal

    Um agente do FBI etiqueta o gravador de voz da cabine do Voo 990 da EgyptAir no convés do navio da marinha americana USS Grapple (ARS 53), no local que a aeronave sofreu seu acidente, em 13 de novembro de 1999.

    O mandato do FBI é estabelecido pelo Título 28 do Código dos Estados Unidos (U.S. Code), Seção 533, que autoriza o Procurador-Geral a "indicar funcionários públicos para detectar... crimes contra os Estados Unidos."[7] Outros estatutos federais dão ao FBI a autoridade e a responsabilidade de investigar certos crimes.

    J. Edgar Hoover começou a usar grampos telefônicos na década de 1920, durante a Lei Seca, para prender contrabandistas.[8] Um caso de 1927 no qual um contrabandista foi preso através de grampos telefônicos chegou à Suprema Corte dos Estados Unidos, que julgou que o FBI podia usar grampos em suas investigações, e que isto não violava a Quarta Emenda por constituir busca e apreensão ilegal, com a condição de que o FBI não invada na casa da pessoa para realizar o grampo.[8] Depois do fim da Lei Seca, o congresso americano aprovou o 1934 Communications Act, que baniu os grampos telefônicos não-consensuais, porém permitia o uso de escutas.[8] Em outro caso levado à Suprema Corte, em 1939, foi decidido que, devido à lei de 1934, as evidências obtidas pelo FBI através de grampos não mais seriam admissíveis em tribunais.[8]

    Uma decisão de 1967 da Suprema Corte derrubou o caso de 1927 que permitia o uso de escutas, depois que o Congresso aprovou o Omnibus Crime Control and Safe Streets Act, que permitia que as autoridades públicas grampeassem telefones durante investigações, contanto que obtivessem um mandado antes de fazê-lo.[8]

    A principal ferramenta do FBI contra o crime organizado é o Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act (RICO). O FBI também recebe a responsabilidade de assegurar a aplicação do Civil Rights Act ("Ato dos Direitos Civis") de 1964 e investigar as violações ao ato, além de processar estas violações juntamente com o Departamento de Justiça. O FBI também partilha algumas jurisdições com a Drug Enforcement Administration (DEA), na aplicação do Controlled Substances Act ("Ato de Substâncias Controladas"), de 1970.

    O USA PATRIOT Act aumentou os poderes destinados ao FBI, especialmente no que diz respeito a grampos telefônicos e monitoramento de atividade na Internet. Uma das disposições mais controversas do ato é o chamado sneak and peek ("espiada", numa tradução livre), que dá ao FBI poderes para revistar uma casa enquanto os seus residentes estiverem fora, e sem que o fato seja notificado aos residentes desta casa por semanas após o fato. Sob as disposições do PATRIOT Act, o FBI também voltou a investigar registros de bibliotecas[9] de suspeitos de terrorismo (algo que supostamente não ocorria desde a década de 1970).

    Informações obtidas através de uma investigação do FBI são apresentadas ao procurador federal ou funcionário do Departamento de Justiça apropriado, que decide então pela instauração de processo ou qualquer outra atitude.

    História

    Em 1886, a Suprema Corte dos Estados Unidos, no caso Wabash, St. Louis & Pacific Railroad Company v. Illinois, decidiu que os estados não tinham poder de regular o comércio interestatal. O Interstate Commerce Act ("Ato de Comércio Interestatal"), do ano seguinte, surgido como resultado desta conclusão, criou um organismo federal para a aplicação da lei interestadual. O Departamento de Justiça, que havia contratado poucos investigadores permanentes desde a sua fundação em 1870, pouco esforçou-se para suprir esta falta de funcionários até a virada do século, quando o Procurador-Geral dos Estados Unidos Charles Joseph Bonaparte intercedeu, junto a outras agências, incluindo o Serviço Secreto, por mais investigadores. O Congresso, no entanto, proibiu o uso de funcionários do Tesouro pelo Departamento de Justiça, e promulgou outra lei a este respeito em 1908; o Procurador-Geral então organizou formalmente um Escritório de Investigação (Bureau of Investigation, BOI), que contava com sua própria equipe de agentes especiais.

    O Serviço Secreto forneceu, ao Departamento de Justiça, doze destes agentes especiais, que se tornaram os primeiros integrantes do novo BOI. Sua jurisdição derivava diretamente o Ato de Comércio Interestatal de 1887.[10] [11] O FBI veio desta força de agentes especiais, criada em 26 de julho de 1908, durante a presidência de Theodore Roosevelt. Sua primeira tarefa oficial foi visitar e fazer estudos sobre as casas de prostituição (preparando-se para a aplicação do Mann Act, que visava combater a escravidão branca, aprovado em 25 de junho de 1910). Em 1932 passou a ser chamado de United States Bureau of Investigation. No ano seguinte passou a ser ligado ao Bureau of Prohibition, responsável pela aplicação da Lei Seca, e passou a ser chamado de Divisão de Investigação (Division of Investigation, DOI), antes de finalmente se tornar o FBI em 1935.[10]

    O diretor do antigo BOI, J. Edgar Hoover, tornou-se o primeiro diretor do FBI, e serviu por 48 anos nas duas entidades. Após a sua morte foi aprovada uma legislação que limitava o cargo de futuros diretores do FBI a um máximo de 10 anos. O Laboratório Científico de Detecção de Crimes (Scientific Crime Detection Laboratory), também conhecido como FBI Laboratory, foi aberto oficialmente em 1932, como fruto dos esforços de Hoover, que teve um envolvimento considerável na maior parte dos casos e projetos do FBI durante seu cargo.

    Durante o período da chamada "guerra contra o crime" da década de 1930, agentes do FBI prenderam ou mataram diversos criminosos notórios, responsáveis por sequestros, assaltos e assassinatos em todo o país, incluindo John Dillinger, "Baby Face" Nelson, Kate "Ma" Barker, Alvin "Creepy" Karpis e George "Machine Gun" Kelly. Enquanto esta campanha, juntamente com a campanha para fortalecer o FBI, foi executada em resposta a uma onda nacional de crimes ocorrida durante o período da Grande Depressão. Entre outras atividades da organização em suas primeiras décadas estiveram um papel decisivo na redução do escopo e da influência da Ku Klux Klan nos Estados Unidos. Além disto, através do trabalho de Edwin Atherton, o FBI logrou êxito na apreensão de um exército inteiro de neo-revolucionários mexicanos ao longo da fronteira com a Califórnia, na década de 1920.

    Lester J. Gillis, conhecido como "Baby Face" Nelson.

    A partir da década de 1940 até o meio da década de 1970, o Bureau investigou casos de espionagem contra os Estados Unidos e seus aliados. Oito agentes nazistas que planejaram operações de sabotagem contra alvos americanos foram presos, seis dos quais acabaram sendo executados (Ex parte Quirin). Também durante este período um esforço conjuntos dos EUA e do Reino Unido (Venona) no qual o FBI esteve fortemenete envolvido conseguiu decifrar códigos de comunicações soviéticos usados em questões diplomáticas e de inteligência, uma operação que também confirmou a existência de americanos trabalhando dentro dos Estados Unidos para a inteligência soviética.[12] Hoover administrou o projeto, a respeito do qual não alertou a Central Intelligence Agency (CIA) até 1952. Outro caso relevante foi a prisão do espião soviético Rudolf Abel em 1957.[13] A descoberta de espiões soviéticos operando nos Estados Unidos encaixou-se com a duradoura obsessão de Hoover com a ameaça que ele via na esquerda americana, incluindo desde membros do Partido Comunista dos Estados Unidos (PCEUA) até pessoas de inclinação esquerdista sem quaisquer aspirações revolucionárias.

    Em resposta ao crime organizado, em 25 de agosto de 1953, o Programa Top Hoodlum foi criado. Através dele, todos os oficiais de campo deveriam reunir informações sobre mafiosos e membros de organizações criminais em seus territórios, e enviá-las regularmente a Washington, para um banco de dados centralizado de inteligência sobre este tipo de criminoso.[14]

    Quando o presidente John F. Kennedy foi assassinado, a jurisdicação do crime ficou a cargo do departamento de polícia local, até que o novo presidente, Lyndon B. Johnson, mandasse o FBI assumir a investigação.[15] Para assegurar-se de que não haveria mais confusão a respeito de quem cuidaria de homicídios a nível federal, o Congresso aprovou uma lei que colocava automaticamente as mortes de autoridades federais dentro da jurisdição do FBI.

    Depois que o Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act (RICO Act) entrou em efeito, o FBI passou a investigar os antigos grupos organizados durante a época da Lei Seca, que haviam se tornado fachadas para o crime nas principais cidades do país, e até mesmo no interior. Todo o trabalho do Bureau foi feito sob sigilo e de dentro destas organizações, utilizando-se de prerrogativas fornecidas pelo RICO Act; estes grupos acabaram desmantelados. Embora Hoover tenha negado inicialmente a existência de uma rede de crime organizado nos Estados Unidos, o FBI conduziu mais tarde operações contra famílias e sindicatos célebres do crime organizados, incluindo as chefiadas por Sam Giancana e John Gotti.

    J. Edgar Hoover, diretor do FBI (1924–1972).

    Em 1984, o FBI formou uma unidade de elite[16] para ajudar a lidar com os possíveis problemas que surgissem nos Jogos Olímpicos de 1984, especialmente terrorismo e crimes em geral. A formação da unidade teve sua origem nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, na Alemanha, quando terroristas assassinaram atletas da delegação israelense; a equipe foi chamada de Hostage Rescue Team (HRT), e atua até hoje como o elo entre o FBI e todos os procedimentos relacionados à SWAT ou a casos de contra-terrorismo. Também em 1984 foi formado o Computer Analysis and Response Team (CART), para lidar com crimes que envolvam a informática.[17]

    O fim da década de 1980 e o início da década seguinte viram o remanejamento de mais de 300 agentes de funções de contrainteligência no exterior dos Estados Unidos para os chamados crimes violentos, categoria que passou a ser vista como a sexta prioridade nacional pelo FBI. Com a redução dos custos de outros departamentos já estabelecidos, no entanto, e como o terrorismo passou a não ser mais visto como uma ameaça depois do fim da Guerra Fria,[17] o FBI se tornou uma ferramenta para forças policiais locais encontrarem fugitivos que haviam cruzado fronteiras interestaduais, à época uma contravenção. O Laboratório do FBI também ajudou a desenvolver os testes de DNA, continuando o papel pioneiro que teve na identificação, que havia se iniciado com o sistema de impressões digitais em 1924.

    Entre 1993 e 1996, o FBI aumentou seu papel contra o terrorismo, especialmente na sequência do primeiro atentado ao World Trade Center, em 1993, e do atentado de Oklahoma City, em 1995, além da prisão do Unabomber, em 1996. Inovações tecnológicas e a habilidade dos analistas de laboratório do FBI permitiram que todos estes três casos fossem processados com sucesso, porém o Bureau também enfrentou protestos públicos neste período, algo que afeta a organização até hoje.[18] Depois do Congresso americano aprovar o Communications Assistance for Law Enforcement Act (CALEA, 1994), o Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPA, 1996), e o Economic Espionage Act (EEA, 1996), o FBI passou por uma atualização tecnológica, em 1998, da mesma maneira que havia feito com sua equipe CART, em 91. Duas novas divisões foram criadas, o Computer Investigations and Infrastructure Threat Assessment Center (CITAC) e o National Infrastructure Protection Center (NIPC), para lidar com o aumento de problemas relacionados à Internet, tais como worms e vírus de computador e outros programas mal-intencionados que possam causar problemas aos Estados Unidos. Com estes desenvolvimentos tecnológicos, o FBI aumentou sua vigilância eletrônica em investigações envolvendo a segurança pública e a segurança nacional, adaptando-se à medida que os avanços nas telecomunicações vão alterando a natureza destes problemas.

    Programa COINTELPRO

    Investigação de John Lennon pelo FBI

    Em 1956, Hoover ficou extremamente frustrado com empecilhos criados pela Justiça americana em condenar pessoas por razões politicas, ativismo ou atividades que ele via como ameaça.[19] Foi então que Hoover criou formalmente um programa clandestino de "jogos sujos", chamados "dirty tricks", o Programa COINTELPRO.[20] [21] [22]

    O programa clandestino era realizado pelo próprio FBI e seus agentes e era um programa de sabotagem, intimidação e perseguição de indivíduos e grupos escolhidos por Hoover como alvo das atividades destrutivas do programa. Este programa permaneceu secreto até 1971, tendo sido exposto apenas depois do roubo de documentos secretos sobre o programa.[20]

    O COINTELPRO foi usado para iniciar investigações intimidadoras e perseguir pessoas notórias como John Lennon (por seu protesto contra a Guerra do Vietnã), Martin Luther King, Charlie Chaplin e inúmeros outros.[23]

    Os métodos incluíam infiltração em movimentos pacifistas, roubos, escutas telefônicas, invasão domiciliar, e uma série de operações clandestinas ofensivas e ilegais. Historiadores e pesquisadores afirmam que o programa incluía a incitação de violência e assassinatos.[24]

    Em 1975, as atividades do COINTELPRO foram investigadas pelo Church Committee e suas atividades foram consideradas ilegais.[25]

    Martin Luther King, Jr. era um alvo frequente de investigações; o FBI nunca encontrou provas de qualquer crime, porém tentou usar evidências de suas atividades sexuais para chantageá-lo. Em seu livro de memórias, publicado em 1991, o jornalista do Washington Post Carl Rowan afirmou que o FBI teria enviado pelo menos uma carta anônima a King, encorajando-o a cometer suicídio.[26]

    Pós-11 de setembro de 2001

    Meses depois dos ataques de 11 de setembro, o diretor do FBI, Robert Mueller, que havia assumido o cargo três dias antes, convocou uma reorganização da estrutura e das operações do FBI. O combate a cada crime federal passou a ser alta prioridade, e incluía a prevenção de terrorismo, o combate a operações de inteligência estrangeiras, lidar com ameaças de segurança cibernéticas e outros crimes de alta tecnologia, a proteção aos direitos civis, o combate à corrupção pública, ao crime organizado, ao crime do colarinho branco, além dos principais atos de crimes violentos.[27]

    Em 17 de outubro de 2008, o FBI anunciou que uma operação sigilosa de dois anos de duração contra usuários do fórum de crimes cibernéticos DarkMarket havia produzido 56 prisões ao redor do mundo, evitando perdas econômicas que poderiam chegar a 70 milhões de dólares dos Estados Unidos.[28]

    No dia 19 de janeiro de 2012, o site do FBI foi desativado temporariamente pela organização anônima ativista de hackers conhecida como Anonymous.[29] A ação foi um contra-ataque diante da retirada do site de compartilhamento de arquivos Megaupload do ar pelo governo americano. Na ocasião, o grupo de hackers também derrubou sites de gravadoras e associações de cinema dos Estados Unidos,[30] como forma de protesto contra os projetos de lei SOPA e PIPA, que foram criados para combater sites que distribuem ou vendem produtos piratas na internet e violam direitos de propriedade intelectual.[31]

    Organização

    Centro móvel de comando do FBI, Washington Field Office.

    O quartel-general do FBI situa-se no J. Edgar Hoover Building, em Washington, D.C., e a organização conta com 56 escritórios de campo[32] nas principais cidades dos Estados Unidos. O FBI também mantém mais de 400 agências residentes por todo o país, assim como mais de 50 funcionários nas embaixadas e consulados americanos ao redor do mundo. Diversas das funções especializadas realizadas pelo FBI são sediadas em sedes regionais como em Quantico, Virginia, assim como em Clarksburg, na Virgínia Ocidental. A Divisão de Administração de Registros do FBI,que processa os pedidos relacionados ao Freedom of Information Act (FOIA), está sendo deslocada atualmente para Winchester.[33]

    O FBI Laboratory, estabelecido com a formação do BOI,[34] também tem sua sede no J. Edgar Hoover Building, e serve como o laboratório principal para a maior parte do trabalho físico, biológico e envolvendo DNA. Visitas públicas da sede do FBI passam pelos espaços do laboratório antes de entrar no prédio propriamente dito. Entre alguns dos serviços que o laboratório realiza estão Chemistry, Combined DNA Index System (CODIS), Computer Analysis and Response, DNA Analysis, Evidence Response, Explosives, Firearms and Tool marks, Forensic Audio, Forensic Video, Image Analysis, Forensic Science Research, Forensic Science Training, Hazardous Materials Response, Investigative and Prospective Graphics, Latent Prints, Materials Analysis, Questioned Documents, Racketeering Records, Special Photographic Analysis, Structural Design e Trace Evidence.[35] Os serviços do laboratório são usados por diversas agências estatais, locais e internacionais, sem qualquer ônus. O FBI também mantém um segundo laboratório na academia de treinamento do FBI (FBI Academy).

    A academia, localizada em Quantico (Virgínia), é sede dos laboratórios de comunicação e de informática utilizados pelo FBI. É também onde novos agentes são enviados para serem treinados como agentes especiais do FBI. Um curso de 21 semanas é exigido para cada um dos agentes.[36] A academia foi inaugurada em 1972, numa área de 1,6 quilômetro quadrado de área verde. A academia também serve como sala de aula para agências de polícia locais e estaduais, que são convidadas para participar dos centros de treinamento. As unidades do FBI residentes em Quantico são a Field and Police Training Unit, Firearms Training Unit, Forensic Science Research and Training Center, Technology Services Unit (TSU), Investigative Training Unit, Law Enforcement Communication Unit, Leadership and Management Science Units (LSMU), Physical Training Unit, New Agents' Training Unit (NATU), Practical Applications Unit (PAU), a Investigative Computer Training Unit e a "College of Analytical Studies."

    A divisão conhecida como Criminal Justice Information Services (CJIS, Serviços de Informações de Justiça Criminal), está[37] localizada em Clarksburg. É a mais nova divisão do FBI, tendo sido formada em 1991 e aberta em 1995. O próprio complexo tem a extensão de três campos de futebol americano; seu propósito é servir como o principal repositório de informação. Sob o teto da CJIS estão os programas para o National Crime Information Center (NCIC), Uniform Crime Reporting (UCR), Fingerprint Identification, Integrated Automated Fingerprint Identification System (IAFIS), NCIC 2000, bem como o National Incident-Based Reporting System (NIBRS). Diversas agências estaduais e locais usam estes sistemas como fonte para suas próprias investigações, e contribuem para o banco de dados utilizando-se de transmissões seguras de comunicação. O FBI fornece estas ferramentas de identificação e serviços de informação para agências de polícia locais, estaduais, federais e internacionais.

    O FBI também trabalha com frequência conjuntamente com outras agências federais, incluindo a Guarda Costeira dos Estados Unidos e a U.S. Customs and Border Protection (CBP, alfândega e serviço de proteção às fronteiras) na segurança portuária e dos aeroportos,[38] e a National Transportation Safety Board, na investigação de acidentes aéreos e outros incidentes críticos. A Immigration and Customs Enforcement (ICE) é a única outra agência que se aproxima em termos de poder investigativo; desde os ataques de 11 de setembro, o FBI desempenha um papel na maior parte das investigações criminais federais.

    Controvérsias

    Agentes do FBI do escritório de campo de Washington com um dos veículos táticos que utilizaram na posse presidencial de 2009 nos Estados Unidos.

    Em 1990, o FBI foi alvo de críticas depois que detalhada investigação revelou que os laboratórios de análise de impressões digitais do FBI repetidamente apresentaram resultados falsos na identificação de suspeitos. Em alguns casos, peritos do FBI deram testemunhos em Corte de que indivíduos seriam culpados de crimes quando, na verdade, a análise digital apontava para a inocência da pessoa. Muitos casos foram reabertos quando tal padrão foi descoberto.[39]

    Em Agosto de 2009, foi revelado que o FBI pagou a um blogger para que atuasse como agente de provocação (agent provocateur) para disseminar comentários de extrema-direita. Hal Turner, o blogger, de Nova Jersey, foi acusado de ameaçar assassinar Juízes e Senadores.[39]

    Em 2005, o FBI declarou haver identificado as impressões digitais de um dos terroristas dos atentados de 11 de março de 2004 em Madrid como sendo as do advogado americano Brandon Mayfield. O FBI aprisionou Mayfield após ter submetido sua família a intensa pressão e humilhações, tendo invadido sua casa e escritório. Mayfield era um convertido muçulmano casado com uma Egípcia. Felizmente para Mayfield, a Polícia da Espanha examinou as impressões digitais que o FBI afirmava serem de Mayfield e concluiu que a informação era errônea. A polícia da Espanha identificou corretamente as impressões digitais e enviou informação ao FBI de que as acusações contra Maysfield eram falsas.[39]

    Carreiras

    As principais carreiras no FBI são: Agente Especial e Equipe Profissional (composta por Análise de Inteligência; Tecnologia da Informação; Ciência Aplicada, Engenharia e Tecnologia; Linguística; Gestão Empresarial; Polícia do FBI e Apoio à Investigação e Vigilância)[40]

    Agente especial

    "Agente especial do FBI"[41] é a carreira policial do Federal Bureau of Investigation, agência federal norte americana. Agentes especiais são responsáveis pela realização das investigações de segurança nacional,[42] e inteligência policial, atuando em atividades como o contraterrorismo, contraespionagem, investigação e repressão aos crimes cibernéticos, fraudes na internet, crime organizado, crime de colarinho branco, corrupção pública, as violações dos direitos civis, o crime financeiro, corrupção, assaltos a bancos, extorsão, sequestro, pirataria aérea, atividade criminosa interestadual,[43] fuga e questões de tráfico de drogas, e outras violações de leis federais.[44] [45]

    Requisitos

    Para tornar-se um agente especial do FBI, é necessário ser cidadão norte-americano, ter pelo menos 23 anos de idade e no máximo 37 anos após a sua nomeação como agente especial (exceções no requisito de idade podem ser feitas a veteranos elegíveis ou os atualmente empregados em cargos federais, que tenham ultrapassado a idade máxima), possuir curso superior completo em qualquer área de formação (desde que seja major degree, ou seja: mínimo de quatro anos de duração) com diploma reconhecido pela United States Secretary of Education, ter pelo menos três anos de experiência profissional em agências policiais [46] e possuir carteira de motorista americana válida.[47]

    Durante o processo de seleção o candidato deverá se submeter a um teste de aptidão física que é composto de quatro fases: Abdominais, corrida de 300 metros cronometrada, flexões, e uma corrida de cerca de 2 400 metros (1,5 milha) cronometrada de acordo com o protocolo do Teste de Aptidão Física (Physical Fitness Test - PFT) do FBI, que, de acordo com o sexo do candidato e quantidade/tempo em cada exercício, atribui pontuações ao candidato. Um homem, por exemplo, deve ser capaz de fazer, pelo menos, 38 abdominais em um minuto, percorrer 300 metros em no máximo 52,4 segundos, completar 30 flexões, percorrer 2 400 metros em até 12 minutos e 24 segundos.[48]

    Carreira e remuneração

    O FBI é estruturado em carreira, ou seja: o agente especial, depois de certo tempo de serviço, vai progredindo dentro do órgão,[49] podendo alcançar funções de supervisão, chefia e direção,[50] [51] podendo chegar até mesmo a diretor do FBI.[52] [53]

    Agentes especiais, durante seu Curso de Formação profissional na Academia de Polícia do FBI, recebem uma ajuda de custo de cerca de 4 000 dólares dos Estados Unidos mensais[54] (equivalente a um salário anual de 51 043 dólares dos Estados Unidos, já somados ao adicional de localidade - 17,50% - referente à cidade de Quantico (Virgínia), na área metropolitana de Washington, D.C., onde se localiza a academia).[55]

    Após formados, tais agentes federais começam a trabalhar num dos escritórios do FBI espalhados pelo país. Seu salário, então, sobre para valores entre 61 100 e 69 900 dólares dos Estados Unidos anuais[56] (equivalente a 5 091 - 5 825 dólares dos Estados Unidos mensais), referentes ao salário-base, mais o adicional de localidade (que varia de 12,5% a 28,7% do subsídio, de acordo com a cidade onde estará lotado). O adicional de localidade é uma compensação para diferenças no custo de vida entre as diferentes cidades americanas. É pago também outro adicional (de disponibilidade) equivalente a 25% sobre todo o salário (salário base + adicional de localidade) para todos os agentes especiais, devido à exigência de estarem sempre à disposição (sobreaviso) do FBI.[57] Assim, com o adicional de localidade e o adicional de disponibilidade, agentes especiais em início de carreira ganham entre 61 100 e 69 900 dólares dos Estados Unidos, dependendo da cidade onde trabalhem.[58]

    À medida que progridem na carreira, os Special Agents - em serviço exclusivamente "de campo"- são promovidos até o patamar salarial GS13 (93 564 dólares dos Estados Unidos anuais, incluída gratificação de 2 389 dólares dos Estados Unidos de pós-graduação)[59] . Após, podem ainda progredir para funções de supervisão, chefia e direção, alcançando o patamar salarial GS15, com salário de final de carreira no valor total de 132 838 dólares dos Estados Unidos anuais.[60] [61]

    Novos agentes especiais atribuídos a certos escritórios de alto custo (Nova York, San Francisco, Los Angeles, San Diego, Washington DC, Boston e Newark) também podem receber um bônus de deslocamento, pagos de uma só vez, de aproximadamente 22 mil dólares para ajudar a compensar aumento dos custos imobiliários e de vida. Para receber o bônus de deslocamento, novos agentes especiais devem ser atribuídos a um dos escritórios de alto custo, e estar se movendo de uma área de baixo custo para uma zona geográfica diferente, com um maior custo de vida. Como um funcionário do FBI, os agentes especiais também têm direito a uma variedade de benefícios, incluindo plano de saúde e seguro de vida, remuneração quando afastado por doença ou em férias, e plano de aposentadoria integral.[55]

    Eficiência

    Nos Estados Unidos, o nível de criminalidade tem caído de forma consistente, graças às crescentes melhorias ocorridas nos treinamentos de várias polícias do país. Os avanços tecnológicos também têm auxiliado bastante nesse particular (testes de DNA etc). Outro fator é a integração das polícias às comunidades, e, igualmente, o regime severo das leis norte-americanas, o qual procura imprimir nas mentes de infratores a certeza de uma punição. No cômputo geral, é de capital importância uma atuação ágil do sistema judiciário.

    Também deve ter sua eficiência o aperfeiçoamento do processo de levantamento de informações. Destaca-se também o fato de que, hoje em dia, compartilhamentos de informações são usuais entre o FBI e a CIA. Como política de combate à corrupção interna, exige-se dos agentes declarações de bens e de rendimentos, como também são submetidos a testes com detector de mentiras, considerados, aliás, eficientes. Um exemplo de capacidade do judiciário dos Estados Unidos foi o fato de ele ter conseguido acabar com famílias mafiosas (a Cosa Nostra) que reinavam no crime organizado no país.

    Fonte: Wikipedia

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