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Os maiores ditadores da história

20 dezembro 2018 0 comentários

O século XX está cheio de exemplos de ditadores na Europa, América, África e Ásia.
São dirigentes que chegaram ao poder às vezes por via democrática ou derrubando pela força um regime constituído. Desejavam construir uma "nova sociedade", e para isso, cometeram crimes contra a Humanidade.
De esquerda ou de direita, apresentamos uma lista com 15 ditadores da história contemporânea.


1. Adolf Hitler (1889-1945)

Adolf Hitler

Presidente e chanceler da Alemanha, Adolf Hitler foi precursor do nazismo, concebeu e fez a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Austríaco de nascimento, Hitler foi para a Alemanha em busca de uma vida melhor. Lutou como soldado na Primeira Guerra Mundial. Acompanhou os dois impérios, o alemão e o austríaco, que se esfacelavam após a derrota.
Este fato vai moldar sua atitude política, pois ele se junta aos que culpavam os comunistas, judeus e capitalistas internacionais pela derrota germânica. Com alguns companheiros, trama o Golpe de Munique, mas é derrotado e preso. Ali, resumiria suas ideias no livro "Minha Luta".
Hitler defendia a ideia da superioridade da raça ariana e, por isso, tratou de eliminar todos aqueles que considerava inferiores como judeus, ciganos, deficientes físicos e intelectuais, homossexuais, etc.
Para isso, criou e utilizou os campos de concentração nazistas para seus macabros objetivos. Essas foram as principais vítimas do nazismo. Além disso, levou a Alemanha a guerrear em duas frentes, ocidental e oriental,em batalhas que custaram a morte de milhares de jovens.
Ao perceber que a Alemanha seria derrotada, Hitler suicidou-se.

Vídeo documentário

01 ADOLF HITLER A EVOLUÇÃO DA MALDADE DOCUMENTÁRIO 2º GUERRA MUNDIAL
Fonte:HORA NA GUERRA

2. Josef Stalin (1879-1953)

Josef Stalin

Stalin nasceu na Geórgia. Após a morte de Lenin em 1924, Josef Stalin alcançou o poder da União Soviética.
Seu primeiro passo foi estatizar os meios de produção e coletivizar as terras cultiváveis. O objetivo era alcançar o nível de industrialização de países como a Alemanha ou Inglaterra.
As crises de fome devido às políticas agrícolas equivocadas mostraram ao povo russo e ao mundo a pior face do socialismo. Também perseguiu implacavelmente seus inimigos exilando-os, enviando-os às prisões de trabalho forçado conhecidas como Gulags ou matando-os.
Em 30 anos de Stalin no poder, calcula-se que morreram cerca de 20 milhões de pessoas.
Stalin faleceu de causas naturais em 1953.

Vídeo documentário

JOSEF STALIN: A EVOLUÇÃO DA MALDADE - DOCUMENTÁRIO 2º GUERRA MUNDIAL
Fonte:HORA NA GUERRA

3. Mengistu Haile Mariam (1937)

Mengistu Haile Mariam

Mengistu Haile Mariam (Kefa, 1937) foi chefe de estado da República Democrática Popular da Etiópia de 1974 a 1991.

Mengistu chegou ao poder através de golpe de estado que derrubou o Imperador Haile Selassie e criou um estado socialista na Etiópia. Em 1991, foi obrigado a abandonar o país, após a vitória da guerrilha liderada por Meles Zenawi.

Em 12 de dezembro de 2006 Mariam foi condenado por genocídio e dezenas de outros crimes cometidos por seu regime, sendo julgado à revelia num processo que se arrastou por doze anos, mas que representa um dos raros casos em que um antigo dirigente africano é julgado por um tribunal do seu próprio país. Encontra-se exilado no Zimbabwe.

Em 2010, Mengistu anunciou a publicação de suas memórias. No início de 2012, um manuscrito do livro de memórias, intitulado Tiglachin ("Our Struggle" em amárico), vazou na Internet. Alguns meses depois, o primeiro volume vazado foi publicado nos Estados Unidos e em 2016, o segundo volume seguido. Desta vez, foi publicado na Etiópia. Mengistu acusou o ERP de ter publicado o primeiro volume para sabotar sua publicação.

Políticas

Após o desaparecimento do Estado imperial, o governo militar provisório desmantelou a estrutura socioeconômica feudal através de uma série de reformas que também afetaram o desenvolvimento educacional. No início de 1975, o governo fechou a Universidade Haile Selassie I, e todos os quadros superiores do ensino secundário e, em seguida, destacou a cerca de 60.000 alunos e professores de áreas rurais para promoverem o governo da "Campanha de Desenvolvimento através da cooperação". Os efeitos da campanha objetivaram a promoção à reforma agrária e o melhoramento da produção agrícola, saúde, e da administração local e para que essa ensinasse aos camponeses a nova ordem política e social.

O número de matrículas escolares aumentou de cerca de 957.300 em 1974/75 para cerca de 2.450.000, em 1985/86. Houve ainda variações entre as regiões no número de alunos matriculados e uma disparidade nas matrículas de meninos e meninas. No entanto, enquanto a matrícula dos meninos mais do que duplicou, as matrículas de meninas mais do que triplicou. Entre os sucessos do governo revolucionário foi a campanha nacional alfabetização. A taxa de alfabetização, menos de 10% durante o regime imperial, aumentou para cerca de 63% em 1984. Em 1990/91 uma taxa de alfabetização de adultos pouco mais de 60% foi ainda a ser relatadas no governo, bem como em alguns relatórios internacionais. Funcionários inicialmente conduzida a alfabetização em cinco línguas: amárico, Oromo, tigrínia, Welamo, e somali. O número de línguas mais tarde foi expandido para quinze, o que representou cerca de 93% da população.

O número de quadros superiores bem como do ensino secundário quase duplicou, com quatro aumentos de Arsi, Bale, Gojjam, Gonder, e Wollo. A distribuição pré-revolucionária das escolas tinham mostrado uma operação de concentração nas zonas urbanas de um pequeno número de regiões administrativas. Em 1974/75 cerca de 55% dos quadros superiores do ensino secundário estavam na Eritreia e Shewa, incluindo Addis Abeba. Em 1985/86, o valor foi de 40%. Embora houvesse um número significativamente menor de meninas matriculadas no ensino secundário, a proporção de mulheres no sistema escolar em todos os níveis e em todas as regiões aumentaram de cerca de 32% em 1974/75 para 39% em 1985/86. No início dos anos 80, pelo menos um representante do PNUD, um ex-ministro de um país das Caraíbas, teve a credibilidade para obter acesso a Mengistu, e pode ter moderado seu excessos em alguns casos.

Até 1974, era óbvio que o sistema arcaico de terras foi um dos principais fatores responsáveis pela condição de atraso da agricultura da Etiópia e do surgimento da revolução. Em 4 de março de 1975, o Derg anunciou o seu programa de reforma agrária. O governo nacionalizou propriedades rurais sem compensação, aboliu o arrendamento, proibia a contratação de trabalho assalariado em fazendas particulares, ordenou a todas as explorações comerciais de permanecer sob controlo estatal, e foi concedido a cada família camponesa direito que possuam um lote de terreno de forma a não exceder dez hectares. A reforma agrária destruiu a ordem feudal, alterou os padrões, especialmente no sul, em favor de camponeses e pequenos proprietários, com a possibilidade de camponeses de participar em assuntos locais, autorizando-os a formar associações.

Terror Vermelho

De 1977 até 1978, o Derg ou Dergue, Governo Militar Provisório da Etiópia Socialista, liderado por Mengistu fez forte repressão aos seus opositores, que eram liderados principalmente pelo Partido Revolucionário do Povo Etíope (EPRP). Mengistu então fomentou divisões entre o EPRP e organizações estudantis aliadas, que eram formadas por revolucionários marxistas, sendo após esta divisão o início do que se chamaria o "Terror Vermelho". O Derg posteriormente virou contra o movimento estudantil MEISON socialista, um dos principais apoiantes contra o EPRP.

Os esforços da EPRP para desacreditar e minar o Derg e seus colaboradores MEISON aumentaram no outono de 1976. Prédios públicos e outros símbolos do Estado tornaram-se alvos de numerosos atentados bombistas e assassinatos de Abyot Seded e de membros do MEISON, bem como os funcionários públicos em todos os níveis. O Derg, que contrariado com a sua própria campanha de luta contra o terrorismo, como os EPRP a táctica da White Terror. Mengistu afirmaram que todos a os "progressistas" foi dada "liberdade de ação" para ajudar a erradicar a revolução dos inimigos e sua ira era particularmente dirigido para o EPRP. Camponeses, trabalhadores, funcionários públicos, e até mesmo os estudantes que se pensa ser leais ao regime Mengistu foram fornecidos com o panda dejectos para desempenhar esta tarefa.

Coronel Mengistu cometeu um ato dramático de iniciar a sua campanha de terror. Ele gritou "Morte aos contra-revolucionários! Morte ao EPRP!" e, em seguida, produziu duas garrafas do que parecia ser sangue e esmagou-los para o terreno para mostrar o que a revolução iria fazer a seus inimigos. Milhares de homens e mulheres jovens mortos transformou-se nas ruas da capital e outras cidades nos dois anos seguintes. Eles foram sistematicamente assassinadas principalmente por milícias associadas ao "Kebeles," o bairro assistir comissões que serviu durante Mengistu do reinado como o mais baixo nível da administração local unidades de vigilância e de segurança. Famílias teve de pagar um imposto sobre o Kebeles conhecido como "o desperdício de bala" para obter os corpos dos seus entes queridos. Em maio de 1977, o sueco, secretário-geral da Save the Children Fund afirmou que "1000 crianças foram mortas, e seus corpos são deixados nas ruas e estão a ser comido por selvagens hyenas... Você pode ver a heaped-up órgãos de crianças assassinadas, a maioria deles com idades compreendidas entre os onze para treze, deitado na sarjeta, como lhe expulsar de Addis Abeba. " Mengistu Haile Mariam é acusado de ser responsável pela morte de dezenas de milhares de etíopes entre 1975-1978.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vídeo documentário

MENGISTU : The Butcher of Addis Ababa and the story of Socialist Ethiopia | African Biographics
Fonte:African Biographics

4. Hissène Habré (1942)

4. Hissène Habré (1942)

Militar e político foi presidente do Chade de 1982 até 1990. Hissène Habré chegou ao poder através de um golpe de Estado que derrubou o presidente eleito Goukouni Oueddei.
Neste época, Oueddei contava com o suporte da Líbia, de Gaddafi (ler n.º 13).
Assim, Estados Unidos e França, com receio que mais um governo antiocidental se formasse no norte da África, apoiou a deposição de Oueddei liderada por Habré.
Durante seu governo, Hissène Habré cometeu genocídios contra as tribos e etnias que lhe faziam oposição. Calcula-se que a polícia secreta tenha torturado umas 200.000 pessoas e assassinado cerca de 40.000.
Habré recebeu o duvidoso apelido de "Pinochet da África" devido aos seus métodos de desaparecimento e tortura de presos políticos.
Ao ser derrotado, em 1990, foi para o Senegal. Após tentativas infrutíferas da justiça europeia deportá-lo à Bélgica para ser julgado, o Senegal criou uma corte especial que o condenou à prisão perpétua.
Atualmente, Hissène Habré cumpre pena de prisão perpétua em Dakar.

Vídeo documentário

Hablan los torturados durante el régimen de Hissène Habré en Chad - reporter ( Em Espanhol )
Fonte:euronews (en español)

5. Augusto Pinochet (1915-2006)

Augusto Pinochet

Militar e ditador chileno. Em 1973, dirigiu o Golpe de Estado que derrotou o governo do presidente eleito Salvador Allende.
Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos intervinham em governos que fossem de orientação socialista.
O Chile experimentava mudanças políticas e sociais importantes após a eleição de Allende. Foi a primeira vez que um político de esquerda havia chegado ao poder pela via eleitoral na América Latina.
Os militares, liderados por Augusto Pinochet, declararam hostilidade a Allende e invadiram o palácio presidencial em 11 de setembro de 1973.
Allende se suicidou e Pinochet assumiu o controle do Chile.
Pinochet cometeu graves violações dos Direitos Humanos como a censura, o uso da tortura em interrogatórios e o desaparecimento de pessoas. O regime de Pinochet terminou com mais de 3.200 pessoas desaparecidas e 38.000 torturadas.
Embora as autoridades chilenas tenham levado a cabo investigações com o objetivo de levá-lo aos tribunais, Pinochet faleceu sem ir a julgamento.

Vídeo documentário

QUEM FOI PINOCHET?
Fonte:Lobo Conservador

6. Idi Amin Dada (1920-2003)

Idi Amin Dada

Ditador militar e presidente de Uganda, Idi Amin Dada subiu ao poder com o golpe de Estado de 1971.
Seu governo se caracterizou pela repressão à liberdade de expressão, corrupção, a perseguição étnica e assassinatos de inimigos políticos.
Idi Amin Dada passou da ideologia pró-ocidental, para o anti-imperialismo. Desta maneira, conseguiu o apoio da Líbia, União Soviética e Alemanha Oriental.
Expulsou indianos, paquistaneses e cristãos europeus do país a fim de transformar Uganda num país somente para negros. O número de vítimas atribuído ao seu regime oscila entre as 100.000 e 500.000 pessoas.
Além disso, chegou a mandar assassinar altos membros do seu governo como ministros e o bispo anglicano Janani Luwum, que denunciava as atrocidades do seu regime.
De personalidade megalomaníaca, ofereceu-se para ser rei da Escócia a fim de liderar os escoceses para derrotar a Inglaterra.
Em 1978, Idi Amin Dada declarou guerra a Tanzânia, mas seria derrotado por este país. Assim, exilou-se na Líbia e, posteriormente, na Arábia Saudita, onde faleceria após 24 anos de exílio.

Vídeo documentário

Quem Foi Idi Amin Dada ?
Fonte:VEXTREME

7. Saddam Hussein (1937-2006)

Saddam Hussein

Saddam Hussein nasceu na cidade de Tikirit e era oriundo de uma família pobre que se dedicava ao pastoreio. Aos 20 anos ingressou no Partido Socialista Árabe Ba'ath e dali foi construindo sua carreira.
Este partido tinha como ideologia conciliar as ideias socialistas com o nacionalismo árabe. Durante o governo de Saddam, as empresas petroleiras e os bancos foram nacionalizados. Isto atraiu a desconfiança dos Estados Unidos que dependiam do petróleo iraquiano para a satisfazer sua demanda.
Também aboliu os tribunais e a lei islâmica - a sharia - e isso lhe valeu críticas dos setores religiosos. Também reprimiu duramente as etnias curda e xiita, acusadas de colaborarem com os inimigos do Iraque.
O governo de Saddam Hussein foi marcado por prisões arbitrárias e torturas. Participou na Guerra do Golfo e na Guerra do Iraque e é o responsável do Genocídio Curdo durante o conflito Irã-Iraque.
Capturado por tropas americanas foi entregue à justiça do Iraque. A corte iraquiana o condenou à morte por enforcamento.

Vídeo documentário

04 - SADDAM HUSSEIN: A EVOLUÇÃO DA MALDADE - DOCUMENTÁRIO
Fonte:HORA NA GUERRA

8. Francisco Franco Bahamonde (1892-1975)

Francisco Franco Bahamonde

Militar e ditador espanhol integrante do golpe de Estado que derrubou a república espanhola na qual desembocou na Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Durante a guerra, verificam-se prisões arbitrárias e julgamentos sumários.
Franco permitiu que os países aliados, Alemanha e Itália, bombardeassem cidades como Guernica, Barcelona e Madri. Somente de desnutrição calcula-se que morreram na Espanha umas 50 mil pessoas.
Posteriormente, seu regime foi marcado por uma violenta perseguição aos opositores, censura, repreensão aos nacionalismos, exílio para aqueles que haviam lutado pela causa republicana .
Em quarenta anos de governo, a pena de morte estava instituída e foram fuziladas 23.000 pessoas.
Faleceu em 1975 de causas naturais. Até hoje, a memória e o legado de Franco são um assunto controverso na Espanha.

Vídeo documentário

Documental Historia de España: "La España de Francisco Franco" (1939-1975).
Fonte:Hans von Last

9. Jorge Rafael Videla (1925-2013)

Jorge Rafael Videla

Militar e ditador argentino. Em 1976, após consumar o golpe de Estado na Argentina contra a presidente Isabelita Perón semeou o terror pelo país.
Seu regime autodenominou-se "Processo de Reorganização Nacional" e se baseava em eliminar a oposição por meio de prisões arbitrárias, sequestros e assassinatos. Calcula-se que foram deixados cerca de 30.000 desaparecidos nesta época.
Sob sua proteção, alguns militares argentinos aproveitavam-se dos bens daqueles que foram detidos. Inclusive sequestravam os bebês nascidos nas prisões e os davam para adoção.
Igualmente, promoveu a abertura de mercado, a supressão de sindicatos e se envolveu numa disputa territorial contra o Chile. Com desavenças entre seus companheiros de armas, Videla foi substituído pelo general Roberto Viola.
Videla foi julgado várias vezes nas décadas posteriores oscilando passagens pela prisão à liberdade. Por fim, em 2010, foi condenado à prisão perpétua, onde morreria com 87 anos.

Não foi encontrado nenhum vídeo sobre Jorge Rafael Videla apenas este áudio.

Vídeo documentário

19 - Historia de Argentina - La dictadura de Videla (somente Audio em espanhol)
Fonte:vozachudo

10. Pol Pot (1925-1998)

Pol Pot

Saloth Sar, mais conhecido como Pol Pot, foi um ditador cambojano e líder do Khmer Vermelho. Atraído pelo socialismo, especialmente o maoismo, pegou em armas contra a monarquia e os vietnamitas.
Uma vez no poder, sua ideia era construir um país agrário. Tudo que fosse modernidade como máquinas e tecnologia foi banido do Camboja. Os intelectuais, a religião e o estudo foram banidos.
Também obrigou as pessoas que viviam nas cidades a irem para o campo. Ali, eram confinadas em campos de trabalho forçados onde morriam de inanição e fadiga.
Tornou-se o principal responsável do denominado "Genocídio Cambojano" que eliminou um terço da população do Camboja. A tortura era usada de maneira sistemática e grandes fossas comuns eram abertas para enterrar os mortos.
Em 1979, o Vietnã invade o Camboja. Para combatê-los, Pol Pot manda minar os campos do país, o que deixa consequências até hoje, pois as minas terrestres continuam fazendo vítimas.
Mesmo derrotado, ele se retira para o interior onde lidera a dissidência. O conflito se transforma numa guerra entre o governo e o Khmer Vermelho, ainda comandados por Pol Pot.
Pol Pot morre sem ser julgado por suas atrocidades em 1998.

Vídeo documentário

Pol Pot: milhões de mortos em 5 anos no Camboja
Fonte:Cultura e Opinião com André Sturm

11. Mao Tsé-Tung (1893-1976)

Mao Tsé-Tung

Líder da Revolução Chinesa que instaurou o socialismo na China. Calcula-se que suas políticas de industrialização e reorganização agrícola tenham deixado 70 milhões de mortos.
MaoTsé-Tung se aproximou da União Soviética a fim de conseguir apoio externo e mercado para os produtos chineses. Admirava Stalin e imitou seus métodos de coletivização forçada e o culto à personalidade do líder, por exemplo.
A versão do socialismo na China foi chamada de maoismo e inspirou movimentos de esquerda no mundo inteiro.
Igualmente, promoveu purgas de intelectuais e a Revolução Cultural nos anos 60 que mergulhou o país numa onda de violência e prisões que custaram a vida de estudantes e opositores.
Ainda assim, recebeu a visita do presidente americano Richard Nixon de modo a conquistar a opinião política ocidental.
O legado de Mao permanece controverso. Se por um lado, ele assentou as bases para a modernização chinesa, industrializando o país, por outro, acabou por comprometer várias gerações por conta das perseguições políticas, desnutrição e jornadas de trabalho extenuantes.
Mao Tsé-Tung morreu em 1976 devido à doenças.

Vídeo documentário 1

MAO O ÚLTIMO IMPERADOR
Fonte:Paulo Cesar Di Blasio


Vídeo documentário 2

MAO TSE-TUNG A HISTÓRIA REVELADA: DOCUMENTÁRIO 2º GUERRA MUNDIAL
Fonte:HORA NA GUERRA

12. Benito Mussolini (1883-1945)

Benito Mussolini

Benito Mussolini nasceu numa família humilde na Itália e a princípio se encantou com as ideias socialistas, por seu conteúdo revolucionário.
No entanto, ressentido pela derrota da Itália na Primeira Guerra, rompe com o socialismo. Passa a defender o fascismo, o nacionalismo extremo, violento e antidemocrático como solução para recuperar os territórios e o orgulho perdidos.
Em 1922, mostra o poder do seu Partido Fascista colocando 50.000 militantes para desfilar no episódio conhecido como “A Marcha sobre Roma”.
Como todos os ditadores, Mussolini não poupou esforços em perseguir opositores, como comunistas e socialistas. Aliado de Hitler, promulgou leis antissemitas que resultaram na deportação e morte de milhares de judeus.
A participação da Itália na Segunda Guerra foi um fiasco completo e a Alemanha teve que intervir em todas as batalhas para socorrer seu aliado. Em 1943, Mussolini é deposto e preso, mas foi resgatado por paraquedistas alemães.
Ainda tenta fundar uma república no norte da Itália. Expulso, tentaria atravessar a fronteira suíça, mas é descoberto e fuzilado em 1945.

Vídeo documentário

02 - BENITO MUSSOLINI: A EVOLUÇÃO DA MALDADE - DOCUMENTÁRIO 2º GUERRA MUNDIAL
Fonte:HORA NA GUERRA

13. Muammar Gaddafi (1942-2011)

Muammar Gaddafi

Político, militar e revolucionário líbio. Derrubou a monarquia através de um golpe de Estado e foi proclamado o líder do país.
Usou o lucro da produção do petróleo para modernizar a Líbia construindo casas, promovendo a educação e saúde gratuitas. Sob seu comando o país teve o maior IDH da África.
Muçulmano praticante, não concordava com o comunismo por esta ideologia ser ateia. Assim, aproximou-se das ideias pan-arabistas defendidas pelo presidente do Egito, Gamel Adbel Nasser, que buscava unir o mundo árabe recém-saído do colonialismo europeu.
Gaddafi foi eliminando, literalmente, qualquer oposição interna. Para isso, contava com a polícia secreta que vigiava e prendia os cidadãos líbios sem precisar de acusações formais. Em junho de 1996, mandou executar cerca de 1.000 prisioneiros, acusados de “oposição ao regime”.
No exterior, declarou guerra ao imperialismo americano. Assim, financiou vários grupos europeus que usavam da violência para atingir seus objetivos como o alemão Baader Meinhof, o vasco ETA, o irlandês IRA e organizações palestinas.
Igualmente, promoveu uma série de atentados terroristas. Os mais notórios foram o sequestro de atletas israelenses na Olimpíada de Munique em 1972, que terminou com 12 mortos e a explosão do avião da Pam Am 103, em 1988, que matou 270 pessoas.
Apesar disso, Gaddhafi não apoiava o terrorismo praticado por grupos como o Al-Qaeda ou o Estado Islâmico, pois os via como concorrentes.
Dessa maneira, condenou o ataque de 11 de Setembro e se declarou amigo das potências ocidentais. Na primeira década do século XXI recebeu uma série de dirigentes da França, Espanha e Reino Unido.
No entanto, com a Primavera Árabe, organizações líbias se levantaram contra Gaddhafi com apoio das tropas da ONU. Conseguiram expulsá-lo da capital e posteriormente, o dirigente foi perseguido enquanto se dirigia para sua cidade natal. Ali, foi capturado e assassinado a tiros.

Vídeo documentário

MUAMMAR GADDAFI - A EVOLUÇÃO DA MALDADE - DOCUMENTÁRIO 2º GUERRA MUNDIAL
Fonte:HORA NA GUERRA

14. François Duvalier - Papa Doc (1907-1971)

François Duvalier - Papa Doc

François Duvalier (pronúncia em francês: ​[fʁɑ̃swa dyvalje]; Porto Príncipe, 14 de abril de 1907 — Porto Príncipe, 21 de abril de 1971), também conhecido como Papa Doc, foi um político e médico haitiano que serviu como Presidente do Haiti de 1957 a 1971. Ele foi eleito Chefe de Estado da sua nação com uma plataforma populista e de nacionalismo negro. Após deter um golpe militar em 1958, seu regime tomou um caráter totalitário e despótico. Entre um dos seus atos mais notórios foi a formação de um esquadrão da morte, conhecido como Tonton Macoute (em crioulo haitiano: Tonton Makout), cujo principal propósito era assassinar opositores do governo de Duvalier; o Tonton Macoute foi tão eficiente em suas atividades clandestinas de caçar e matar dissidentes, que a população geral haitiana ficava extremamente receosa de expressar qualquer forma de descontentamento com o governo, mesmo que em privado.

Duvalier buscou consolidar seu poder ao incorporar elementos da mitologia haitiana no culto à personalidade que foi erguido a sua volta. Seu governo foi marcado por prisões arbitrárias, tortura e morte de opositores, corrupção e nepotismo. No âmbito externo, de início manteve-se alinhado aos Estados Unidos, mas quando o seu regime começou a ficar cada vez mais opressor, os americanos foram lentamente cortando seus laços com ele. Em 1962, Papa Doc anunciou que seu país rejeitaria qualquer ajuda monetária vinda do governo americano. Ele então se apropriou de toda a ajuda externa que vinha ao Haiti, desviando milhões de dólares para contas pessoais. Com o passar dos anos, seu regime foi se tornando cada vez mais repressivo. Bens privados eram apropriados pelo governo e toda a oposição era silenciada. Fome e má-nutrição se tornaram epidêmicas. Por causa destas atrocidades, Duvalier era chamado de "Diabo do Haiti".

Durante seu regime, a economia do Haiti sofreu, enquanto ele acumulava uma enorme fortuna pessoal. A repressão política e a falta de oportunidades fez com que houvesse uma enorme fuga de cérebros do país, com a elite intelectual haitiana fugindo em grandes números para o exterior. Ainda assim, sua popularidade permaneceu alta durante boa parte do seu governo, sustentada pela população majoritariamente rural, que dependia de subsídios do governo para se manter relevante economicamente. Sua fala de nacionalismo negro também ressoava com a classe média-baixa.

Antes de se tornar presidente, Duvalier foi um médico de certo prestígio. Seu profissionalismo e conhecimento da área lhe renderam a alcunha de "Papa Doc". Uma vez no poder, foi reeleito, em 1961, numa eleição conturbada, onde ele foi o único candidato nas cédulas eleitorais. Em seguida, continuou a consolidar seu poder até o ponto onde, em 1964, se proclamou Président à vie ("presidente vitalício") após outra eleição fraudulenta, se mantendo no poder até sua morte, em abril de 1971. Ele foi sucedido por seu filho, Jean‑Claude, que foi apelidado de "Baby Doc".

Vídeo documentário

05 - FRAÇOIS PAPA DOC "O BRUXO": A EVOLUÇÃO DA MALDADE - DOCUMENTÁRIO
Fonte:HORA NA GUERRA

15. Kim Jong-un (1984)

Kim Jong-un
김정은

Kim Jong-un (em coreano: 김정은; hanja: 金正恩; Pyongyang, 8 de janeiro de 1982) é um político norte-coreano, que serve como Líder Supremo de seu país, desde 2011, e é líder do Partido dos Trabalhadores da Coreia, desde 2012. É o terceiro e mais jovem filho de Kim Jong-il com sua última esposa Ko Young-hee. Ele é neto de Kim Il-sung, o primeiro líder da Coreia do Norte de 1948 a 1994. Kim Jong-un é um general de quatro estrelas do Exército Popular da Coreia e por isso, em setembro de 2010, Kim Jong-un ficou conhecido como "Jovem General" e, no final de 2011, como "Respeitado General" em sinais as bênçãos que ofereciam a ele, seu pai e seu avô. Kim é o primeiro líder norte-coreano que nasceu após a fundação do país.

Desde o final de 2010, Kim Jong-un é visto como herdeiro da liderança da Coreia do Norte, e após a morte do pai, a mídia estatal referiu-se a ele como o "Grande Sucessor". Kim detém os títulos de Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia, ex-presidente da Comissão Militar Central, Presidente da Comissão de Defesa Nacional, Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia, e membro do Presidium do Politburo, o mais alto órgão de decisão da Coreia do Norte. Kim foi promovido ao posto de Marechal da Coreia do Norte no Exército Popular da Coreia, em 18 de julho de 2012, consolidando sua posição como Comandante Supremo das Forças Armadas e é frequentemente chamado de Marechal Kim Jong-un, "o Marechal" ou "Caro Respeitado" pela mídia estatal.

A liderança de Kim tem seguido o mesmo culto à personalidade de seu avô e seu pai. Em 2014, um relatório do UNHRC sugeriu que Kim poderia ser levado a julgamento por crimes contra a humanidade. Ele ordenou o expurgo ou a execução de vários oficiais norte-coreanos. Acredita-se que Kim tenha ordenado o assassinato de seu meio-irmão, Kim Jong-nam, na Malásia, em fevereiro de 2017. A revista Forbes classificou Kim como a 36ª pessoa mais poderosa do mundo em 2018, a posição mais alta entre os coreanos. Ele têm presidido sob uma expansão da economia de consumo, projetos de construção e de atrações turísticas. Ele promoveu a política byungjin, semelhante à política de Kim Il-Sung dos anos 1960, referindo-se ao desenvolvimento simultâneo da economia e do programa de armas nucleares do país.

Kim Jong-un em 2019

Em 2018, Kim Jong-un e o presidente da Coreia do Sul Moon Jae-in encontraram-se duas vezes em Panmunjom, na fronteira entre o norte e o sul, e uma vez em Pyongyang. Em 12 de junho de 2018, Kim Jong-un e o presidente dos EUA, Donald Trump, reuniram-se em Singapura, a primeira reunião entre um líder norte-coreano e um líder norte-americano para discutir o programa nuclear norte-coreano. Uma reunião de acompanhamento em Hanói, em fevereiro de 2019, terminou abruptamente sem um acordo. Em 25 de abril de 2019, Kim Jong-Un e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizaram sua primeira cúpula em Vladivostok, na Rússia. Em 30 de junho de 2019, Kim se reuniu com o presidente sul-coreano Moon Jae-in e com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Zona Desmilitarizada da Coreia. Ele alegou sucesso no combate à pandemia de COVID-19 na Coreia do Norte, embora os peritos duvidassem que o país não tinha nenhum caso registrado. Em 2022 o líder norte-coreano disse que vai lançar vários satélites de reconhecimento para espionar em tempo real as ações militares dos Estados Unidos e de seus aliados.

Início de vida

As autoridades norte-coreanas e a mídia estatal afirmam que a data de nascimento de Kim é 8 de janeiro de 1982, mas oficiais de inteligência sul-coreanos acreditam que a data real é um ano depois. Acredita-se que o ano oficial de nascimento de Kim foi mudado por razões simbólicas; 1982 marca 70 anos após o nascimento de seu avô, Kim Il-sung, e 40 anos após o nascimento oficial de seu pai Kim Jong-il. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos lista a data oficial do nascimento de Kim Jong-un em 8 de janeiro de 1984. O ex-astro do basquete Dennis Rodman, que é um grande amigo de Kim Jong-un, disse que esta era a data de nascimento de Kim depois de se encontrar com ele em setembro de 2013 na Coreia do Norte.

A escola pública Liebefeld-Steinhölzli em Köniz, na Suíça, na qual Kim Jong-un estudou

Kim Jong-un foi o segundo dos três filhos que Ko Young-hee deu a Kim Jong-il; seu irmão mais velho Kim Jong-chul nasceu em 1981, enquanto sua irmã mais nova, Kim Yo-jong, nasceu em 1987. Todos os filhos de Kim Jong-il teriam vivido na Suíça, bem como a mãe dos dois filhos mais novos, que viveram em Genebra por algum tempo. Os primeiros relatos diziam que Kim Jong-un frequentou a Escola Internacional particular de língua inglesa em Gümligen, na Suíça, sob o nome de "Chol-pak" ou "Pak-chol", de 1993 a 1998. Ele era descrito como tímido, um bom aluno que se dava bem com seus colegas e era um fã de basquete. Ele era acompanhado por um aluno mais velho, que pensavam ser seu guarda-costas. No entanto, mais tarde foi sugerido que o aluno de Gümligen não era Kim Jong-un, mas, sim, seu irmão mais velho Kim Jong-chul.

Mais tarde, foi relatado que Kim Jong-un frequentou a escola estatal Liebefeld-Steinhölzli, em Köniz, perto de Berna, sob o nome "Pak-un" ou "Un-pak", de 1998 até 2000, como filho de um funcionário da embaixada norte-coreana em Berna. As autoridades confirmaram que um estudante norte-coreano frequentou a escola nesse período. Pak-un assistiu pela primeira vez a uma aula especial para crianças de língua estrangeira e depois frequentou as aulas regulares do 6º, 7º, 8º e parte do 9º ano final, deixando a escola abruptamente na primavera de 2000. Ele foi descrito como um estudante bem integrado e ambicioso que gostava de jogar basquete. No entanto, suas notas e frequências nas aulas são relatadas como ruins. O embaixador da Coreia do Norte na Suíça, Ri Chol, teve uma relação próxima com ele e atuou como seu mentor. Um dos colegas de classe de Pak-un disse aos repórteres que ele havia dito que era o filho do líder da Coreia do Norte. De acordo com alguns relatos, Kim foi descrito pelos colegas como uma criança tímida que era desajeitada com garotas e indiferente a questões políticas, mas que se destacava nos esportes e tinha um fascínio pela National Basketball Association (NBA) e por Michael Jordan. Um amigo alegou ter visto fotos de Pak-un com Kobe Bryant e Toni Kukoč. O Washington Post relatou em 2009 que os amigos da escola de Kim Jong-un recordaram que ele "passava horas fazendo desenhos a lápis meticulosos da estrela do Chicago Bulls, Michael Jordan".

Em abril de 2012, novos documentos apareceram, indicando que Kim Jong-un vivia na Suíça, desde 1991 ou 1992, mais cedo do que se pensava anteriormente.

O Laboratório de Antropologia Anatômica da Universidade de Lyon, França, comparou o retrato de Pak-un tirado na escola Liebefeld-Steinhölzli, em 1999, com uma foto de Kim Jong-un de 2012 e concluiu que os rostos mostram uma conformidade de 95%, sugerindo que é muito provável que eles sejam a mesma pessoa.

A maioria dos analistas concordam que Kim Jong-un frequentou a Universidade Kim Il-sung, uma das principais escolas de treinamento de oficiais em Pyongyang, de 2002 a 2007. Kim obteve dois graus, um em física na Universidade Kim Il-sung e outro como oficial do Exército na Universidade Militar Kim Il-sung.

No final de fevereiro de 2018, a agência de notícias Reuters divulgou imagem de uma cópia de um passaporte brasileiro emitido para Kim Jong-un. A imagem indica que o documento com a foto de Kim Jong-un foi emitido em 1996, com o nome de Josef Pwag, com nascimento em São Paulo, em 1º de fevereiro de 1983. O MRE informou que Kim e seu pai usaram passaportes emitidos pela Polícia Federal, datados de 26 de fevereiro de 1996 ,com validade até 25 de fevereiro de 2006 - para pedir vistos para países do Ocidente na década de 1990. Segundo o MRE, foi a partir desses documentos que a embaixada brasileira em Praga, na República Tcheca, emitiu, em 1996, novos passaportes para pai e filho, que usaram os nomes de Josef Pwag (Kim Jong-un) e Ijong Tchoi (Kim Jong-il). O MRE confirmou a informação ao G1. O jornal japonês Yomiuri Shimbun afirmou que Kim Jong-un foi à Disneyland com o passaporte brasileiro. De acordo com o jornal, o acompanhante seria seu irmão Kim Jong-chul.

Kim e o então presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, se encontrando em 2018

Por muitos anos, apenas uma foto confirmada dele era conhecida fora da Coreia do Norte, aparentemente tirada em meados da década de 1990, quando ele tinha onze anos. Ocasionalmente, outras supostas imagens dele surgiam, mas eram frequentemente contestadas. Foi somente em junho de 2010, pouco antes de ele receber cargos oficiais e ser publicamente apresentado ao povo norte-coreano, que mais fotos foram tiradas de Kim, tiradas quando ele frequentava a escola na Suíça. A primeira imagem oficial dele como adulto foi uma fotografia em grupo lançada em 30 de setembro de 2010, no final da conferência do partido que efetivamente o ungiu, na qual ele está sentado na fila da frente, dois lugares depois de seu pai. Isso foi seguido por filmagens noticiosas dele participando da conferência.

Vida pessoal

Kim Jong-Un e Donald Trump durante a cúpula entre Estados Unidos e Coreia do Norte em 2018

Kenji Fujimoto, um chef japonês que foi o cozinheiro pessoal de Kim Jong-il, descreveu Kim Jong-un como "a cara do pai, uma imagem cuspida dele em termos de rosto, forma do corpo e personalidade". Ele disse que Jong-un era um grande fã dos Beatles e do Jean-Claude Van Damme. É dito que Kim é fã do Chicago Bulls e do Los Angeles Lakers também.

Em 2012, o Business Insider informou que houve "sinais de um aumento de artigos de luxo... saindo da Coreia do Norte desde que Kim Jong-un assumiu" e que sua "esposa Ri Sol-Ju foi fotografada segurando o que parecia ser uma bolsa Dior cara, no valor de quase 1 594 dólares - um salário médio de um ano na Coreia do Norte". Segundo fontes diplomáticas, "Kim Jong-un gosta de beber e festejar a noite toda, como seu pai fazia, e encomendou o equipamento de uma sauna importada para ajudá-lo a passar a ressaca e o cansaço".

Em 26 de fevereiro de 2013, Kim Jong-un conheceu Dennis Rodman, que levou muitos repórteres a especularem que Rodman foi o primeiro americano que Kim conheceu. Durante a viagem de Rodman, o correspondente da revista Vice Ryan Duffy disse que "o líder era 'socialmente desajeitado' e não fazia contato visual ao apertar as mãos".

Segundo Cheong Seong-chang, do Instituto Sejong, Kim Jong-un tem um interesse visível maior no bem estar de seu povo e se envolve em uma interação maior com eles do que seu pai envolvia.

Os sul-coreanos que viram Kim na cúpula em abril de 2018 o descreveram como direto, bem-humorado e atencioso. Depois de conhecê-lo, Donald Trump disse: "Eu aprendi que ele era um homem talentoso. Eu também aprendi que ele ama muito seu país". Ele acrescentou que Kim tinha uma "grande personalidade" e era "muito inteligente".

Saúde

Kim em um encontro com o presidente russo Vladimir Putin

Em 2009, relatórios sugeriram que Kim Jong-un era diabético e sofria de hipertensão. Ele também é conhecido por fumar cigarros. Kim Jong-un não apareceu em público por seis semanas em setembro e outubro de 2014. A mídia estatal informou que ele estava sofrendo de uma "condição física desconfortável". Anteriormente, ele tinha sido visto mancando. Quando ele reapareceu, ele estava usando uma bengala. Em setembro de 2015 o governo sul-coreano comentou que Kim parecia ter ganho 30 quilogramas de gordura corporal nos últimos cinco anos, atingindo um peso corporal total estimado de 130 quilos. Kim também sofre de gota (inflamação nas articulações) e de insônia.

Em 15 de abril de 2020, Kim Jong-Un não participou das homenagens ao seu avô Kim Il-sung, o fundador da Coreia do Norte. Sua ausência nas festividades do principal feriado do país gerou suspeitas de que ele poderia estar doente. A 21 de abril, a imprensa norte-americana divulgou que o estado de saúde do dirigente era grave, após ter passado por uma cirurgia cardíaca. Tal informação, contudo, não foi confirmada por autoridades sul-coreanas ou chinesas. A imprensa estatal norte-coreana inicialmente não fez qualquer menção ao estado de saúde de seu líder. Contudo, em 2 de maio, após vinte dias fora de vista, Kim Jong-un fez uma aparição pública durante a inauguração de uma fábrica de fertilizantes em Pyongyang. Isso corroborou informações que surgiram na imprensa sul-coreana de que de fato o dirigente norte-coreano estaria relativamente bem de saúde. Os motivos por ter desaparecido por três semanas, contudo, não foram divulgados.

Durante o ano de 2021, Kim Jong-Un teria emagrecido mais de 20 quilos. Não se sabe se a perda de peso estaria relacionada a problemas de saúde do dirigente, ou se faz parte de um projeto pessoal do líder para melhorar suas condições de saúde. Chegou-se a suspeitar que Kim Jong-Un estaria fazendo uso de um sósia em eventos públicos, hipótese que foi descartada pelo serviço secreto sul-coreano.

Família

Em 25 de julho de 2012, a mídia estatal norte-coreana informou pela primeira vez que Kim Jong-un é casado com Ri Sol-ju (em coreano: 리 설주). Ri, que se acreditava ter 20 e poucos anos, já acompanhava Kim Jong-un em aparições públicas por várias semanas antes do anúncio. De acordo com um analista sul-coreano, Kim Jong-il havia organizado o casamento antes de sofrer um derrame em 2008, os dois se casaram em 2009, e tiveram um filho em 2010. Dennis Rodman, depois de visitar a Coreia do Norte em 2013, relatou que eles tiveram uma filha chamada Kim Ju-ae. No entanto, fontes sul-coreanas especularam que eles teriam vários filhos.

Kim às vezes é acompanhado por sua irmã mais nova, Kim Yo-jong, que é instrumental na criação de sua imagem pública e na organização de eventos públicos para ele. De acordo com Kim Yong-hyun, professora de estudos norte-coreanos na Universidade Dongguk, em Seul, e outros, a promoção de Kim Yo-jong e outros é um sinal de que "o regime de Kim Jong-un terminou sua coexistência com os remanescentes do regime anterior de Kim Jong-il, realizando um substituto geracional nos principais postos de elite do partido".

Em 13 de fevereiro de 2017, Kim Jong-nam, o meio-irmão exilado de Kim Jong-un, foi assassinado com o componente químico VX enquanto caminhava pelo Terminal 2 no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur.

Uma filha do líder norte-coreano apareceu em 2022 em público, pela primeira vez, em imagens divulgadas pela comunicação social estatal do local de lançamento do míssil intercontinental. A propaganda oficial não tinha reconhecido a sua existência. Fontes não oficiais alegam que Kim teve três filhos com Ri em 2010, 2012 ou 2013 e 2017.

Após uma das extravagantes visitas à Coreia do Norte para se reunir com Kim Jong-un, o antigo jogador de basquetebol norte-americano Dennis Rodman disse em 2013 que segurou nos braços “a sua filha Ju-ae”, um bebé na altura. Esta foi a única vez que alguém nomeou um dos descendentes do ditador norte-coreano pelo nome próprio.

Em novembro de 2022 a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA divulgou pela primeira vez uma foto de Kim Jong-Un com uma de suas filhas. A jovem estava acompanhando o pai durante um teste do míssil Hwasong 17. Não se sabe se a garota nas fotos publicadas é Kim Ju-ae.

Vídeo documentário

Quem achou que Kim Jong-un seria um líder melhor, se enganou! | A EVOLUÇÃO DA MALDADE | HISTORY 2
Fonte:Canal History Brasil

16. Hideki Tōjō(1884-1948)

Hideki Tōjō
東條 英機

Hideki Tojo nasceu em Kojimachi (distrito de Tóquio), em 1884. Ele era o terceiro filho de Hidenori Tojo, tenente-general do Exército Imperial Japonês. Tojo teve dois irmãos mais velhos que morreram antes de seu nascimento, por isso ele foi considerado o mais antigo e recebeu o tratamento e os direitos que um filho mais velho no Japão tem direito, que inclui uma imensa quantidade de honra. Em 1909 ele se casou com Katsuko Ito, com quem teve três filhos e quatro filhas.

Ele foi nomeado comandante da 24.ª Brigada de Infantaria IJA em agosto de 1934. Em setembro de 1935, Tojo foi transferido para se tornar comandante do Kempeitai do Exército de Kwangtung em Manchúria.

Tojo foi promovido a Chefe do Estado-Maior do Exército Kwangtung. Como Chefe de Gabinete, Tojo foi responsável por várias operações militares para aumentar a penetração japonesa na Mongólia e regiões fronteiriças com Manchukuo. Em julho de 1937, ele conduziu pessoalmente as unidades do 2.ª Brigada Mista Independente de Operação Chahar.

Após o incidente da Ponte Marco Polo, que marca o início da Segunda Guerra Sino-Japonesa, Tojo ordenou que suas forças para avançar contra Hopei e outros alvos no norte da China.

Tojo foi chamado para o Japão em maio de 1938 para servir como Vice-Ministro do Exército no ministro do Exército Seishirō Itagaki. De dezembro de 1938-1940, Tojo foi Inspector-Geral da Aviação do Exército.

Ascensão a Primeiro-Ministro

Em 18 de outubro de 1941, Tojo foi nomeado ministro do Exército no segundo Gabinete de Fumimaro Konoe, e permaneceu no cargo no terceiro gabinete de Konoe. Ele era um forte defensor da aliança tripartida entre o Japão, Alemanha nazista e Itália fascista. Como ministro do Exército, ele continuou a expandir a guerra com a China. Após negociações com o Governo de Vichy, o Japão recebeu a permissão de colocar elementos de seu exército na Indochina Francesa, em julho de 1941. Apesar do seu reconhecimento formal do governo de Vichy como legítimo, os Estados Unidos retaliaram contra o Japão, através da imposição de sanções econômicas, em agosto, e um embargo total sobre exportações de petróleo e gasolina.

Em 6 de setembro, o prazo de início de outubro foi fixado em conferência Imperial para a continuação das negociações. Em 14 de outubro, o prazo passou sem progresso. O primeiro-ministro Konoe, em seguida, realizou sua última reunião de gabinete, onde Tojo fez a maior parte da conversa.

A opinião predominante no âmbito do Exército japonês na época era de que o prosseguimento das negociações poderia ser perigoso. No entanto, Hirohito pensou que ele poderia ser capaz de controlar as opiniões extremas no exército usando Tojo, carismático e bem relacionados, que tinha manifestado reservas quanto à guerra com o Ocidente, embora o próprio imperador fosse cético que seria Tojo capaz de evitar o conflito. Em 13 de outubro, ele declarou para Koichi Kido: "Parece haver pouca esperança na situação actual das negociações EUA-Japão.

Em 16 de Outubro, Konoe, isolado politicamente e convencido de que o imperador já não confiava nele, demitiu-se. Mais tarde, ele justificou-se ao seu secretário-chefe de gabinete, Kenji Tomita.

Claro sua majestade é um pacifista, e não há dúvida de que queria evitar a guerra. Quando eu lhe disse que iniciar a guerra é um erro, ele concordou. Mas no dia seguinte, ele me dizia: "Você estava preocupado com isso ontem, mas você não precisa se preocupar tanto." Assim, aos poucos, ele começou a levar para a guerra. E a próxima vez que eu o encontrei, ele se inclinou ainda mais para a guerra. Em suma, eu senti que o Imperador estava me dizendo: "Meu primeiro-ministro não compreende as questões militares, eu sei muito mais." Em suma, o Imperador tinha absorvido a opinião dos altos comandos do exército e da marinha.

Hideki Tojo, em uniforme militar.

Na época, príncipe Higashikuni Naruhiko foi dito ser a única pessoa que podia controlar o Exército e a Marinha, e foi recomendado por Konoe e Tojo. Hirohito rejeitou esta opção, argumentando que um membro da família imperial não deveria ter, eventualmente, assumir a responsabilidade para uma guerra contra o Ocidente. Seguindo o conselho de Koichi Kido, ele preferiu Tojo, que era conhecido por sua devoção à instituição imperial.

O Imperador convocou Tojo ao Palácio Imperial, um dia antes Tojo assumiu o cargo.

Tojo escreveu em seu diário: "Eu pensei que fui convocado porque o imperador estava furioso com a minha opinião." Foi-lhe dada uma ordem do Imperador: Para fazer uma análise política do que havia sido sancionada pelo conferências Imperial. Tojo, que estava do lado da guerra, no entanto, aceitou nesta ordem, e se comprometeram a obedecer. Segundo o coronel Akiho Ishii, um membro do Exército, o primeiro-ministro mostrou um verdadeiro senso de lealdade ao imperador executar este dever. Por exemplo, quando Ishii recebeu Hirohito uma comunicação dizendo que o Exército deve deixar cair a ideia de tropas estacionadas na China para lutar contra as operações militares de potências ocidentais, ele escreveu uma resposta para o primeiro-ministro para a sua audiência com o imperador. Tojo, em seguida, respondeu a Ishii: "Se o imperador disse que deveria ser assim, então isso é tudo para mim. Não se pode recitar os argumentos para o imperador. Você pode manter o seu memorando finamente formulado."

Em 2 de novembro, Tojo e os oficiais Hajime Sugiyama e Osami Nagano relatou que Hirohito que a revisão foi em vão. O imperador, em seguida, deu seu consentimento para a guerra.

Em 3 de Novembro, Nagano explicou em detalhes para o Imperador Hirohito ataque a Pearl Harbor.

Em 5 de Novembro, Hirohito aprovou na conferência Imperial o plano de operações para uma guerra contra o Ocidente e teve muitas reuniões com os militares e Tojo até o final do mês. Em 1 de Dezembro, uma outra conferência imperial finalmente sancionou a "guerra contra os Estados Unidos, Inglaterra e Países Baixos"

Como primeiro-ministro

Tojo continuou a ocupar o cargo de ministro do Exército durante o seu mandato como Primeiro-Ministro, de 18 de outubro de 1941 a 22 de Julho de 1944. Ele também serviu simultaneamente como Ministro do Interior (1941-1942), Ministro dos Negócios Estrangeiros em Setembro de 1942, Ministro da Educação, em 1943, e Ministro do Comércio em 1943.

Como ministro da Educação, ele continuou a doutrinação militarista e nacionalista no sistema de educação nacional e reafirmou as políticas nacionalistas no governo. Como ministro, ele aprovou várias medidas eugenias no Japão.

Sua popularidade se elevou nos primeiros anos da guerra, enquanto as forças japonesas conquistavam uma vitória atrás da outra nos campos de batalha. No entanto, após a derrota japonesa em Midway, a maré da guerra virou e ficou tremendamente desfavorável ao Japão. Tojo passou então a enfrentar uma crescente oposição dentro do governo e entre os militares. Para reforçar a sua posição, em fevereiro de 1944, ele assumiu o cargo de Chefe do Exército Imperial Japonês. No entanto, após a queda de Saipan, ele foi forçado a renunciar ao cargo de primeiro-ministro em 22 de julho de 1944.

Captura, julgamento e execução

Após a rendição do Japão em 1945, o general americano Douglas MacArthur, comandante das forças Aliadas no pacífico, emitiu ordens para prender mais de quarenta líderes militares japoneses acusados de crimes de guerra, incluindo Tōjō. Enquanto isso, a casa dele em Setagaya foi cercada por fotógrafos e jornalistas. Três soldados americanos e dois oficiais da inteligência foram enviados para prender Tōjō.

Hideki Tōjō ferido após a sua tentativa de suicídio.

Dois correspondentes de guerra americano (Hugh Bailey e Russell Braun), que haviam entrevistado Tōjō, também estavam presentes quando os militares americanos foram prendê-lo. O ex primeiro-ministro foi encontrado mortalmente ferido com um tiro auto infligido no peito. Foi apenas duas horas depois da tentativa de suicídio que médicos chegaram para tratá-lo. Tōjō atirou contra a própria barriga e a bala entrou no estômago, o que acabou salvando sua vida pois ele na verdade queria atirar no coração. Ferido e sendo atendido por médicos, ele teria virado para um repórter japonês que estava no local e disse: "Me desculpem por ter demorado tanto para morrer. A Grande Guerra Asiática Oriental era justificada e justa. Eu sinto muito pela nação e por todas as raças dos poderes da Grande Ásia. Eu aguardo o julgamento justo da história. Eu queria cometer suicídio mas às vezes isso falha".

Tōjō foi preso e levado para um hospital militar americano. Após se recuperar de seus ferimentos, ele foi transferido para a prisão de Sugamo. Por lá, ele recebeu novas dentaduras feitas por um dentista americano. Secretamente a frase "Remember Pearl Harbor" ("Lembre-se de Pearl Harbor") foi gravada nos dentes da dentadura em código morse.

Durante o julgamento, Tōjō assumiu toda a responsabilidade por suas ações durante a guerra.

Tōjō foi sentenciado à morte em 12 de novembro de 1948 e executado por enforcamento quarenta e um dias depois em 23 de dezembro do mesmo ano. Antes de sua morte, ele entregou as insígnias de seu uniforme ao soldado americano Kincaid, que era um dos guardas de sua cela; elas agora estão à mostra em um museu em Pensacola, Flórida. Em um discurso final, ele pediu desculpas pelas atrocidades que os militares japoneses cometeram durante a guerra e pediu para que os americanos mostrassem compaixão para com o povo japonês, que vinha sofrendo muito com os bombardeios aéreos dos Aliados ao país e com o lançamento das bombas atômicas. Após a sua morte foi cremado e as cinzas espalhadas no Oceano Pacífico.

Muitos historiadores criticaram o trabalho feito pelo general Douglas MacArthur e sua equipe, que queriam exonerar o imperador Hirohito e todos os membros de sua família imperial de qualquer processo por crimes cometidos durante a guerra. MacArthur e o general de brigada Bonner Fellers queriam proteger o imperador e jogar toda a responsabilidade da guerra em Tōjō.


Vídeo documentário

HIDEKI TOJO A EVOLUÇÃO DA MALDADE - DOCUMENTÁRIO -2º GUERRA MUNDIAL
Fonte:HORA NA GUERRA
Fonte: Internet

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